A Sociedade Esportiva Aliança de Rio Cerro II
fundada em 1949, todos os anos na estação do outono austral organiza a festa
das competições da peca, para socializar o Departamento Feminino.
A competição acontece através de um equipamento
tecnológico. Neste equipamento, há um recurso, cuja participante acione um
mecanismo, que através de uma mola impulsiona a peca em direção aos
assentamentos com pontuações diversas, sendo as maiores, 900 e 500. Assim, a participante que conquista
em três lances, a maior pontuação é proclamada a rainha do evento esportivo.
Dessa forma, organiza-se a corte
composta por rainha, 1ª princesa e 2ª princesa.
A corte de 2016, que originou a festa em 07
de maio de 2017, assim era composta:
Wally Kopch
- Rainha;
Madalena Radünz – 1ª princesa;
Edla Kassner – 2ª princesa.
A Banda Elyte da cidade de Timbó (SC) foi a
responsável pela animação do evento que assim foi constituída a programação:
concentração das sócias, ritualística folclórica de busca de majestades –
percurso no pátio da entidade associativista – sessão de homenagem, competições
da peca – escolha da nova rainha e princesas – café típico – iguarias, bolos e
cucas que representam ao Patrimônio Imaterial da cozinha germânica, pomerana e
alemã – proclamação das novas majestades e baile social à noite.
A diretoria da entidade associativista busca,
incessantemente, salvaguardar as tradições dos antepassados, através das
melhorias no patrimônio edificado e eventos atrativos que contam com a participação da comunidade.
De longa data, a comunidade do Rio Cerro II,
tem por iniciativa proclamar a defesa do seu Patrimônio Cultural, quer no plano
material e imaterial, segundo as reflexões da Unesco, no campo teórico, que é
difundido em seu portal de internet:
“É amplamente reconhecida a importância de
promover e proteger a memória e as manifestações culturais representadas, em
todo o mundo, por monumentos, sítios históricos e paisagens culturais. Mas não
só de aspectos físicos se constitui a cultura de um povo. Há muito mais,
contido nas tradições, no folclore, nos saberes, nas línguas, nas festas e em
diversos outros aspectos e manifestações, transmitidos oral ou gestualmente,
recriados coletivamente e modificados ao longo do tempo. A essa porção
imaterial da herança cultural dos povos, dá-se o nome de patrimônio cultural
imaterial.”
Dessa forma, a nova geração rio cerrense, tem a missão de
superar os desafios dos novos tempos da globalização, para salvaguardar o Patrimônio Cultural in loco, o qual até o
presente momento serviu para construir as redes de relações do bom convivio
social e cultural, em comunidade organizada pelas linhas do associativismo.
Ademir Pfiffer – Historiador
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