Uma das mais significativas
celebrações das comemorações dos 50 anos da Sociedade 25 de Julho, no bairro
99, em Jaraguá do Sul, foi marcada pelo desfile, na manhã de domingo 23 de
julho, no logradouro da Bertha Weege.
Participaram da ritualística folclórica,
os associados da própria entidade associativista e aniversariante, bem como as
demais sociedades convidadas: Botafogo Futebol Clube, Associação Recreativa
Cultural - Salão Barg, Sociedade Rio da Luz II – Salão Centenário, Sociedade
Guarany, Sociedade Vitória, Sociedade Independência, Sociedade Alvorada e
Sociedade Aliança.
Dois grupos de idosos, Maria
Lescowicz Scheuer e Wolfgang Weege, também participaram do desfile, pois muitos
dos idosos passaram suas vidas na sede social da Sociedade 25 de Julho como
associados ou frequentadores dos eventos da cultura germânica.
No final do desfile da
celebração da ritualística folclórica, cada entidade associativista levou para
sua sede social, uma simbologia retratando os 50 anos da entidade defensora do
patrimônio do schützenverein.
A Sociedade 25 de Julho
iniciou as atividades em 1955 como clube de futebol amador, no Jaraguá 84.
Porém, o clube de futebol agregou as suas atividades sociais, os bailes como do
tiro rei (königfest). Os bailes eram realizados no salão particular de Alwin
Meier.
Em julho de 1967, os
associados oficializaram uma diretoria (Alex Krüger, primeiro presidente), que
tratou de pleitear um terreno (propriedade de Alex Krüger) e a construção da
sua sede social.
Nessa perspectiva, o futebol
perdeu o seu foco e relevância e a entidade associativista assumiu como missão,
a difusão do patrimônio do schützenverein, organizando, anualmente, até hoje, um calendário de festas de tiro rei e rainha.
Atualmente, a Sociedade 25 de
Julho tem o desafio de manter a sua missão de salvaguardar o patrimônio das
festas de rei, sem desviar os seus princípios e valores, visando também
preservar o legado cultural dos antepassados.
Dessa forma, compete a atual
diretoria e as sucessoras, organizar-se visando celebrar o centenário à
caminho, cuja comunidade em metamorfose, resiste para preservar suas tradições
de ordem material e imaterial, em conformidade com as raízes teuto-brasileiras.
Ademir Pfiffer – Historiador
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