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quarta-feira, dezembro 03, 2014

Konigsfest e Kegelfest, eventos da cultura teuto-brasileira no Vale do Itapocu

 Os municípios de Guaramirim e Massaranduba ainda preservam valores das festividades esportivas ligadas a tradição da Konigfest, festa de tiro rei e Kegelfest, a festa do bolão.
       Em 22 de novembro, na Sociedade de Atiradores de Bruderthal aconteceu a Konigfest , a festa de tiro rei e rainha, do casal Gilmar e Marcia Morch. 
        O reinado foi completado pelas princesas, Irene Winter e Inema Bachmann e cavalheiros, Arnaldo Winter e  Ilário Bachamann.
       O evento foi regado a gastronomia tipica e musicalizado pela Banda Adler's Band, do Vale Rio da Luz Jaraguá do Sul.
       Em 29 de novembro foi a vez da Sociedade Onze União localizada no bairro Patrimônio, que organizou a Kegelfest, a festa do bolão.
       O reinado de 2014 foi assim constituído: 

Rei Amador - Marcelo Ber; Renato Sasse, 1º cavalheiro e Marilson Ruchert, 2º cavalheiro;
Vice- campeão - Bruno Krisanski
Rainha  Amadora - Talita D. Bernal; 1ª princesa, Nubia Ruchert e Leonirdes Cecatto, 2ª princesa;
Campeã - Dirce Kruger;
Vice-campeã - Marise Rohweder;

Rei Master - Ivo Lehn; Valdir Freitag, 1º cavalheiro e Leonor Fischer, 2º Cavalheiro.
Campeão- Nildo Voelz;
Rainha Master - Elenir Fischer; Leoni Janssen, 1ª princesa e Jandira Voelz, 2ª princesa;
Campeã - Marlene Reck;
Vice-campeã - Mariza Z. Beri.

        O evento foi abrilhantado pela Banda Horizonte Azul, da cidade de Timbó [SC], e foi marcado pela ritualística de busca de majestades, jantar festivo, proclamação das novas majestades para a primavera de 2015 e grandioso baile.
        O Vale do Itapocu através das sociedades de tiro e bolão, ainda mantém as raízes da cultura do associativismo em forma do lazer social. Essa iniciativa também está sintonizada com os valores dos antepassados, que introduziram práticas esportivas nos pontos de sociabilidades, visando o fortalecimento dos laços de amizades e vínculos de famílias.
         Em razão de salvaguardar o patrimônio destas significativas manifestações folclóricas e esportivas, os municípios também mantém a identidade cultural e a história do seu povo.
           Na dissertação de mestrado do cientista Victor Chacon da Silva Pessoa [2012], de Fortaleza [CE], da Universidade Estadual, o mesmo compartilha  a seguinte reflexão em relação as manifestações culturais:


Como ter visão cientifica de coisas tão próximas, tão comuns, 
tão normais? Como não se emocionar com fatos que dizem tanto 
de nós mesmo, de nossos gostos, de nossos prazeres? Como ter 
visão crítica em relação àquilo que é visto tão naturalmente pela 
sociedade? Como gostar de uma festa vivê-la, esperá-la o ano 
todo, e ao mesmo tempo, querer entendê-la? LIMA (2002. p, 11). 

         Com esta contribuição compreende-se a importância das comunidades tradicionais planejarem e realizarem evento que simbolizam as representações do patrimônio herdados dos antepassados.

Ademir Pfiffer - Historiador

segunda-feira, novembro 03, 2014

Cemitérios como pontos de sociabilidade, de encontros, e memórias

A cultura do sepultamento indígena foi introduzida no Vale do Itapocu a partir do século XVIII. Foi a fase em que os índios “xoclengue” deixaram o litoral Norte catarinense com o advento da intensa imigração dos lusos e açorianos, durante o assentamento dessas comunidades. Para escapar das práticas das caçadas dos bugreiros, foi inevitável a interiorização desses povos, também conhecidos pelo nome de botocudos. Dessa fase sabe-se pouco por fontes orais. Os costumes dos rituais de sepultamentos ligados aos botocudos ainda permeiam o imaginário coletivo regional. Esse povo nômade, ao morrer repentinamente, enterrava os seus mortos no local em que se encontrava, em meio à floresta. Assim, ainda na primeira metade do século XX, os colonizadores europeus que aportaram no Itapocu afirmavam a presença do ritual do sepultamento dos botocudos nômades em alguns locais do vale, através de relatos de entrevista sociais, gravados nesses últimos anos.  Os sepultamentos, ocasionalmente, ocorriam quando a morte surgia no grupo social motivada por incidência de moléstia ou ataques de animais ferozes. O conhecimento desse ritual da morte chegou ao colonizador europeu quando os botocudos, já aculturados, vinham da reserva indígena da região de Ibirama [José Boiteux e Victor Meireles] ao Vale do Itapocu, reencontrar a sepultura [cova] do ente querido. Ali, misteriosamente realizavam sua manifestação social do culto ao morto. Já o colonizador europeu, alemães e pomeranos, desde os primórdios tempos da ocupação da territorialidade da região do Vale Rio da Luz [anos 60] e a região da Estrada Garibaldi [anos 90], no transcorrer do século XIX, trouxeram a manifestação cultural do ritual do sepultamento nos moldes da tradição cristã. Porém, a sua base organizacional foi concebida pela prática do associativismo, que se adaptou muito bem no núcleo de assentamento, em conformidade com a orientação da igreja que estava vinculado, ou seja, protestante ou católica. O Cemitério Municipal de Jaraguá do Sul foi criado na área rural, que compõe a atual urbe da cidade, por volta de 1909, sendo à época organizado em conformidade às normas higienistas, sanitárias e de secularização da sociedade. Os cuidados eram necessários, visto que a primeira experiência de criação de um cemitério central, no local do atual, foi alvo de inúmeras reclamações a cerca da salubridade do espaço rural ameaçado por epidemias e miasmas, pois a maioria dos corpos eram enterrados de modo muito raso, gerando mau cheiro que atraia espécies de animais e aves em busca dos restos mortais. Quanto à regulamentação de uso social e cultural do Cemitério Municipal, a partir da primeira década do século XX, a organização ficou a cargo das duas mais importantes igrejas, a Luterana no Brasil e a Católica. O terreno foi pleiteado junto à Câmara Municipal e homologado pela autoridade da antiga Superintendência de Joinville, na área territorial conhecida como terras da Camerland, sem data de registro oficial. Porém, no ano de 1913, uma rua foi aberta acompanhando a margem do Rio Itapocu, cortando a área cemiterial. Assim, a área cemiterial para sepultamento ao lado do rio ficou sob o controle da Igreja Católica; a outra, para os cidadãos ligados à Igreja Luterana no Brasil. Com intervenção organizacional das duas igrejas, o Cemitério Municipal ganhou os primeiros contornos de sociabilidade, principalmente, construção dos túmulos seguindo um regramento. Isso gerou uma arquitetura de alvenaria seguindo costumes e hábitos à época como a representação de esculturas sacras de anjos nos jazigos católicos. Já os luteranos valorizavam mais a inscrição do epitáfio, ou seja, a escrita de uma frase em relevo sobre o túmulo, em língua estrangeira alemã, sendo a mais comum: Hier Ruhet in Gott [aqui descansa em Deus]. Além disso, estampavam-se outras simbologias, fortemente apegadas em adornos da arte tumulária que, quanto mais sofisticada a sua construção, revelaria a posição social do indivíduo ou família. No transcorrer dos anos, o epitáfio passou a ser estampado em placas de mármore ou metálica, porém, a frase foi substituída por versículos bíblicos ou pensamentos de influentes pensadores, das mais diversas áreas do conhecimento como arte, filosofia, história, etc. Quanto ao uso da língua como meio eficaz de comunicação, os cemitérios no Vale do Itapocu não foram só marcados pela presença da língua estrangeira alemã. Assim, nos vários municípios, ainda podemos encontrar na arte da tumularia e em lápides inscrições nas línguas russa [os alemães de Wolga], leta, italiana, polonesa e portuguesa. Considerando estes indicadores, a primeira metade do século XX definiu-se através do associativismo cemiterial, com pontos de encontro de memória dos entes queridos em Jaraguá do Sul e no Vale Itapocu. Lembrando que o marco comemorativo é 2 de novembro, o Dia dos Finados, cuja data vem sendo comemorada desde o século II da Era Cristã. No Brasil, a tradição cristã chegou em todos os rincões que receberam imigração e colonização europeia. Com o passar dos tempos, a tradição do Dia dos Finados se firmou fortemente pela presença da ornamentação de flores naturais. Atualmente, esta cultura está sendo substituída pelas plantas e flores sintéticas, importadas da nação chinesa, nas diversas estampas e cores. As flores ganharam essa notoriedade no meio cemiterial, em virtude de representar aspectos de fragilidade e singeleza. Além disso, as mesmas poderão ter o caráter de simbolizar indicadores religiosos como as flores de cinco ou 12 pétalas, que significam as chagas de Cristo ou alusão aos apóstolos. Considerando esse contexto, o colonizador mantinha em sua propriedade o plantio das flores nos arredores da residência familiar, bem como no quintal, com a função social e cultural de embelezar e colorir a moradia. Porém, quando chegava a época dos Finados, seriam as flores extraídas e levadas ao cemitério. Essa prática social e cultural do uso das flores nos espaços cemiteriais eram conectadas aos valores da época e continuam presentes na atual sociedade, simbolizando conotações diversas, como religiosas e morais. Assim, uma flor quebrada poderá revelar a fragilidade da vida; uma flor morta poderá significar tristeza e melancolia. Porém, o campo das representações e simbologias das flores por espécie também tem seu significado: os lírios, adequados para os túmulos femininos, pois significavam a inocência da alma após a morte. Essa espécie tinha vasto cultivo nos quintais e davam à estação primaveril lindo colorido e cheiro agradável. O copo-de-leite usado no ornamento dos túmulos dos casais, simboliza a união e o matrimônio. A margarida é a flor símbolo da infância de Cristo. Isso nos remente ao passado frágil da ausência de políticas públicas de atendimento às gestantes. Essa fase histórica e gritante foi marcada pelas elevadas taxas de mortandade infantil, que obrigou os cemitérios a abrirem alas exclusivas à infância. Em contrapartida, as famílias, fragilizadas pela perda inocente, mantinham em seus quintais muitos canteiros dessas espécies de flores para atender a demanda dos finados. Com o passar dos anos e o aumento populacional, novos costumes sobre os sepultamentos foram incorporados em Jaraguá do Sul, como a cremação dos corpos, principalmente pelas famílias de posse. Porém, a maioria mantém a tradição dos sepultamentos convencionais, embora a verticalização cemiterial tenha modificado, drasticamente, essa arquitetura. Além disso, vem comprometendo o patrimônio histórico e cultural da arte tumular, tão significativa para a difusão do turismo, pois trata-se de um espaço de pesquisa e memória. Atualmente, há diversos cemitérios com indicativo de exploração turística como do Rio Cerro II, Vale do Rio da Luz, num total de três. Outros estão na região da Estrada Garibaldi [Santíssima Trindade, Jaraguá Alto, Jaraguazinho e São Pedro], Centro, Santa Luzia e Santo Antônio. 
Imagem de Rosane Neitzel Gonçalves, Cemitério Municipal Católico Centro, em 30 de outubro de 2014.
 Ademir Pfiffer - Historiador

sexta-feira, setembro 26, 2014

Museu Histórico "Emílio da Silva - Iº Livro Tombo do Acervo Musealizado



      Depois de longos de funcionamento desta instituição de guarda da memória e história de Jaraguá do Sul, foi encaminhado para o cartório,  para o registro do Iº Livro Tombo do acervo musealizado.
     Na primeira etapa do trabalho foram cadastradas em uma ficha técnica e livro tombo, aproximadamente 800 peças, cujo acervo se encontra na reserva técnica.
     A reserva técnica durante  essa gestão se tornou o laboratório de pesquisa, onde três funcionários se revessam sob a coordenação do historiador Ademir Pfiffer, para levantamento histórico-cultural do acervo existente.
  Através desta iniciativa, os profissionais de museus envolvidos contribuem para conservar, preservar  e salvaguardar os bens que pertencem nas coleções e acervos, que estão sob cuidados do MHES, desde o ano de 1976.
    Na época os senhores Emílio da Silva e Amadeus Mahfud organizaram a primeira mostra museal de difusão cultural da cidade, iniciando o movimento para instalação de um museu, cuja iniciativa foi no ano de 2001, na gestão do prefeito, Irineu Pasold.
    Ao encerrar os trabalhos na reserva técnica, o mesmo será desenvolvido nos módulos que  estão instalados no prédio da antiga prefeitura, piso inferior e superior. Assim,  na mesma perspectiva, será cadastrado os acervos musealizados dispostos nas salas e nichos temáticos.
    Com essa ação planejada e participativa, se efetiva o trabalho das políticas públicas de transparência do acervo, atendo as normas e deliberações do IBRAM e da Fundação Catarinense de Cultura.


Ademir Pfiffer - Historiador

sábado, abril 12, 2014

Rio da Luz - Patrimônio Cultural Schützenverein – Sociedade Guarani

Rio da Luz - Patrimônio Cultural Schützenverein – Sociedade Guarani – Jaraguá do Sul - SC

Festa do tiro rei e rainha

Local: Sociedade Esportiva e Recreativa Guarani

Data: 05/04/2014
Horário: 18 horas
Rei: Nilson Nass
Rainha: Lonita K. Ramthun
1º Cavalheiro: Ademar Hornburg
1ª Princesa: Evana Hornburg
2º Cavalheiro: Marcos Roberto Kleinschmidt
2ª Princesa Lediane Kleinschmidt
Banda: Die Fiebes – Timbó – SC
Comandante de Marcha: Waldecir Spredmann

O evento trata-se do reavivamento do patrimônio schützenverein ligado aos remanescentes da colonização germânica [pomerana e alemã] do Vale Rio da Luz.
O evento acontece na estação do outono, quando há uma programação como, ritualística folclórica de busca de majestades, sessão solene de homenagem, jantar típico [difusão do patrimônio imaterial dos primórdios tempos], disputas de tiro, sagração das novas majestades e baile social.
Evento com esses indicadores culturais permeiam a cultura germânica local, elemento símbolo da identidade de Jaraguá do Sul.


domingo, fevereiro 23, 2014

Schützenverein, o patrimônio cultural do Vale Rio da Luz

No sábado 1º de fevereiro, às 19 horas na sede na sede da Sociedade Vitória do Vale Rio da Luz, região da Paisagem Cultural Brasileira, segundo o IPHAN, o local foi palco da primeira festa anula do tiro rei e rainha daquela entidade defensora do patrimônio do Schützenverein.
A festa foi organizada nos moldes do associativismo, com a ritualística de busca de majestades, com a Banda D’Fiebes da cidade de Timbó [SC].
Em seguida as majestades foram homenageadas, cujos associados e convidados cumprimentaram a corte,  que assim era constituída:
Rau Hornburg, rei; Wilma Hornburg, rainha; Vício Guethes, 1º cavalheiro; Adriana Grützmacher, 1ª princesa; Reinaldo Schubert, 2º cavalheiro e Adriana Lennert, 2ª princesa.
No local foi servido um jantar festivo, tipicamente caseiro e de acordo com os hábitos culinários daquela comunidade germânica composta pela população remanescente de alemães e pomeranos.
Paralelo ao evento foi realizado competições de tiro para sagração das novas majestades, para o evento do verão de 2015.

O evento do patrimônio do Schützenverein no Vale Rio da Luz reafirmou a continuidade de reavivar a cultura dos antepassados, que é a marca da identidade do município de Jaraguá do Sul, pois esta tradição é um dos valores remanescentes da colonização, que sobrevive pelo interesse da comunidade, pelo apoio dado pelo Poder Público, através do evento da Schützenfest e o  Fundo de Cultura.
Imagem: Ademir Pfiffer

Imagem: Ademir Pfiffer

Patrimônio Schützenverein em Rio da Luz Jaraguá

Imagem: Ademir Pfiffer
Festa do Tiro Rei
Localidade: Sohnstiefe
Local: Sede Social da Sociedade de Atiradores do Ribeirão Grande da Luz [antiga Frösing]
Majestades: Olindo Kohen [rei], Adalberto Rengel [1º cavalheiro] e Dinei Cristiano Draeger [2ºcavalheiro].
Banda: Irmãos D'Fiebes de Timbó [SC].
Ritualística folclórica foi realizada pela Senhora Guisela Kreutzfeld.
Imagem: Ademir Pfiffer

terça-feira, janeiro 14, 2014

Sociedade Onze União - missão em defesa da identidade de Massaranduba

Em 11 de janeiro, sábado de intenso calor na Estação de Verão, mesmo assim a Sociedade Onze União cumpriu a missão de salvaguardar o patrimônio do Schützenverein.
Na ocasião a festa do tiro [1] rei e rainha movimentou o ponto de sociabilidade cultural do bairro Patrimônio, cujas majestades receberam os convidados de diversas sociedades de tiro de Guaramirim, Jaraguá do Sul, Schroeder e Blumenau.
Ao todo eram 06 esportistas do tiro ao alvo organizadores do evento: Carlos Skerke [rei], Alfonso Rohweder [1ºcavalheiro], Ilmar Milcherretto [2º cavalheiro] e Mara Drager [rainha], Simone Rohweder [1ª princesa] e Jandira Voelz [2º cavalheiro].
Além disso, foram homenageados os respectivos campeões das modalidades tiro masculino e feminino, Bertoldo Belz e Jandira Voelz.
A musicalização foi a cargo de Adler’s Band do Vale Rio da Luz, de Jaraguá do Sul, que realizou a ritualística folclórica de busca das majestades e a tarde dançante, até às 20 horas.
A cidade de Massaranduba vive intenso progresso fruto de trabalho do seu maior patrimônio, o povo.  Mas, precisa agregar valores aos produtos e difundir o seu patrimônio histórico ligado as tradicionais festas de tiro rei e rainha, que representa a identidade cultural do município.
Mesmo assim, a cultura dos antepassados resiste à investida da modernidade patrocinada pelo consumo exagerado das novas gerações, que contribui assim, para o processo de apagamento da histórica local do colonizador remanescente e organizador do legado cultural, em mais de um século de história.

Jandira Voelz [vestido florido] era a campeã da festa da edição de janeiro de 2013.
Ademir Pfiffer - Historiador
Festa do tiro rei e rainha

[1] A disputa feminino foi pela modalidade tiro pássaro, uma tradição esportiva que remonta a Idade Média, no território europeu.
No Brasil esse movimento cultural e esportivo chegou na segunda metade do século XIX, na Colônia Blumenau, sendo Massaranduba na primeira metade do século XX, pertencia àquele município.

quinta-feira, janeiro 02, 2014

Königfest na Sociedade Ribeirão Gustavo

Massaranduba [SC] - No último dia do ano, em 31 de dezembro, às 18 horas, na sede social da Sociedade Atiradores Ribeirão Gustavo aconteceu a festa de tiro rei e rainha de São Silvestre.
 As majestades homenageadas foram Ivanir Stassun e Mauricio Moacir Schmitt, sendo a corte completada por Sherisley C. Cristovão, Carina Costa Tepassé [1], Nivaldo Rassweiler e Janete Borba Wackoholz, respectivamente cavalheiros e princesas. o evento da cultura germânica foi abrilhantado pela Banda Nova Bandeirantes da cidade de Blumenau. A ritualística folclórica foi realizado pelo Senhor Ivo Zech, da Sociedade dos Atiradores de Brüderthal, município de Guaramirim.
Com este evento, Massaranduba continua sendo a cidade que mantém suas tradições e folclore, que preservam a identidade e a história do município, um desafio em tempo de apagamento de culturas. 

Ademir Pfiffer - Historiador

Irene Wachholz Winter, bandeireira da Sociedade Atiradores de Brüderthal/Guaramirim.

Fachas do comandante, presidente da entidade esportiva e acompanhantes de bandeiras.

Ivanir Stassun, a rainha ladeada pelas princesas.

Rei e Rainha do Tiro em defesa da tradição do schützenverein.

[1] Filha de Renato Tepassé e bisneta Rudolfo e Inês Wedeking Tepassé. Ele estrangeiro tornou-se professor contratado pela superintendência de Joinville [SC], em 1916, para atuar na Escola Municipal de Retorcida [atual bairro de Nereu Ramos].  Posteriormente, veio ser contador do antigo Banco Inco e outras funções. É importante salientar que, o casal Tepassé chegou em 1911 no Vale Itapocu e se estabeleceu com comércio de secos & molhados, no Núcleo Federal do Rio Branco, hoje município de Guaramirim [SC].