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domingo, dezembro 30, 2007

Oktobertanz, uma festa germânica na primeira Colônia Alemã de Santa Catarina

Em 30 de setembro, a Fundação Cultural de Jaraguá do Sul, por meio de seus funcionários e uma equipe de voluntários da Comissão Organizadora da Schützenfest foram à cidade de São Pedro de Alcântara (SC), para realizar a divulgação da XIXª Schützenfest.
A primeira colônia alemã em território catarinense foi fundada por volta de 1829, na grande Florianópolis. Atualmente esse Município realiza a Oktobertanz, com a finalidade de difundir e multiplicar a cultura remanescente dos imgrantes alemães. Para tanto, a Comissão Organizadora Oficial da Oktobertanz convida todos os anos algumas cidades catarinenses, que são fruto do processo colonizatório, da etnia alemã, para participar da festa de São Pedro de Alcântara. Por meio de um rico acervo fotográfico digital conheça a tradição alcantarense alemã. Confira:


Um descendente de suíços e um descendente de suecos laderam a rainha de uma das festas de outubro de Santa Catarina. Em de 30 de setembro tinha rainha de diversas festas catarinenses, presente neste evento.

O "embaixador" de Jaraguá do Sul, das diversas culturas européias (alemã/húngara) foi à festa com a família. Aos poucos, o pequeno Ivan vai aprendendo a tradição dos pais.
Pavilhão lotado! Aproximadamente, 30 mil pessoas passaram por essa grandiosa festa.
O Sr Ernei José Stähelin, Prefeito Municipal de São Pedro de Alcântara (chapéu), Natália Lucia Petry (Diretora Fundação Cultural/Jaraguá do Sul), a Sra Isabel Stähelin, primeira dama e um casal da Comissão Organizadora da Schützenfest.
Diversas flâmulas com as cores da primavera catarinense foram distribuídas nos pavilhões de festas. O resultado foi uma ornamentação leve e colorida, de acordo com o espírito da festa.
Um grande público foi a São Pedro de Alcântara prestigiar a maior festa alemã da grande região metropolitana de Florianópolis.
O pavilhão de festas pertence à Igreja Católica São Pedro, que anualmente realiza sua tradicional festa do padroeiro.
Piratuba do Oeste catarinense trouxe a marca da tradicional festa alemã, conhecida popularmente pelo o nome de Kerb, uma referência à colheita no campo.
Produtos hortigranjeiros, fonte de renda dos pequenos agricultores foi levada à rua, para o desfile, ao sabor de muita criatividade. Por toda esta criatividade, os visitantes retribuíram com muitos aplausos para o homem do campo.
O trator que retratou a força do trabalho rural, na antiga colônia mais alemã de Santa Catarina.
A tradição dos trajes típicos ganhou expressão e visibilidade, nas jovens senhoras e crianças.
Rancho Queimado, uma cidade vizinha a São Pedro de Alcântara marcou presença por meio da cultura rural, cuja tradição está vinculada à colonização alemã.
As meninas de São Pedro de Alcântara desfilaram ao som da Banda da Casa da Cultura.
Rancho Queimado, outra pequena cidade na região metropolitana da grande Florianópolis, tem sua sua origem na imigração e colonização alemã. Por meio da tradição folclórica a cidade foi a Oktobertanz.
A localidade de Taquaras, de Rancho Queimado, também revelou suas tradições por meio da cultura folclórica.
As crianças de Rancho Queimado, com muita propriedade deixaram as marcas da tradição da cultura alemã, nas ruas de São Pedro de Alcântara.
Uma faixa mostra o potencial econômico de Ranch0 Queimado: morango. A fruta deu à cidade uma festa tipicamente rural, com atrativos da cultura alemã.
Um queijo tamanho família foi às ruas de Sao Pedro de Alcântara por conta dos moradores de Angelina, que vieram à Oktobertanz divulgar a famosa Festa do Queijo.
Foi preciso um veículo de carroceria, para transportar o grande queijo colonial fabricado pelos produtores de leite. Com este principal atrativo econômico, os produtores de leite convidaram o público para visitar Angelina.
Outro atrativo cultura de Angelina é a cultura da religiosidade ligada à tradição do catolicismo.
A faixa estampa o inicio do catolicismo, a partir da edificação da primeira Igreja Católica. Em 100 anos, a tradição católica evoluiu.
A menina não estava atenta à Bandeira que carregava. O seu olhar estava em direção ao desfile, pois na mão portava uma máquina digital, com qual desejava registrar a festa.
Pomerode veio com lindas mulheres e um colono pomerano descalço com seu molho de capim nas costas. Em janeiro de todos os anos, a cidade mais pomerana e alemã de Santa Catarina, tem festa de tradição: Festa Pomerana.
Blumenau veio ao desfile movidos pela musicalidade de uma banda de instrumentos de metais.
A Comissão Organizadora da Schützenfest demonstrou a tradição do Tiro ao Alvo. Esta festa originou uma tradição folclórica, inspirada na cultura dos colonizadores pomeranos e alemães, que chegaram à Colonia Jaraguá, no final do século XIX.
Panfletos nas mãos, Sidnei Marcelo Lopes e a Comissão Organizadora entregaram ao público o convite da festa genuinamente germânica, a qual acontece no mês de outubro de todos anos, dede 1989, em Jaraguá do Sul.
O sanfaneiro Weiller, apesar da origem húngara, nas pontas dos dedos toca os acordes da música alemã.
O Rei do Tiro, o jovem Moacir revelou que a tradição do tiro ao alvo, também é apreciada pela juventude jaraguaense.
Natália Lúcia Petry, diretora da Fundação Cultural, de traje de "Frida", pegou firme no estandarte, mostrando sua origem germânica.
O mascote Wilfred ao lado de duas lindas garotas fez pose para a foto. Sem comentários.
Quem arriscaria mexer ou assoviar, para uma destas grandes senhoras (Guilhartd e Carla) portadoras da logomarca da Schützenfest?
Bandeiras e flâmulas, os símbolos significativos ou marcas de festas catarinenses iniciaram os desfile da Oktobertanz.
Caminhonete levava duas lindas garotas, com a marcar de uma festa alemã, da região metropolitana de Florianópolis.
A tradição do Pau-de-Fita trouxe ao desfile, as cores da cultura germânica .





O inicio do desfile da Oktobertanz foi numa ladeira da rua João Carlos Clasen, próximo a Igreja Matriz Católica.

Vídeos:

http://br.youtube.com/watch?v=Bgb4gwpNXO8

http://br.youtube.com/watch?v=Zt5EuziJy_o

http://br.youtube.com/watch?v=NHzIiWuyZSQ

http://br.youtube.com/watch?v=oxeRLvPPIzs

http://br.youtube.com/watch?v=TW8W8pbnld8

http://br.youtube.com/watch?v=lM-_dvAWf0g

http://br.youtube.com/watch?v=wyYNg4-YOxI

http://br.youtube.com/watch?v=Ff7OyOnUKt0

sábado, dezembro 29, 2007

Vale do Ribeirão Grande do Norte, sede da colheita da uva em Jaraguá do Sul

Esta localidade rural de Jaraguá do Sul está ao Norte da cidade, na área de terra considerado no passado domínio da Colônia Dona Francisca. É nesta comunidade, que há a presença da colonização italiana, desde as primeiras décadas do século XX. Com a presença dos italianos, novos hábitos foram incorporados, como a introdução da cultura do plantio da uva.
Apesar da região do Vale do Itapocu não possuir um clima favorável para este plantio, o homem italiano foi persistente, pois, ao logo dos anos descobriu a melhor qualidade que sobreviveria, para o plantio no clima quente, principalmente de verão.
Atualmente, temos o privilégio, todos os anos no mês de janeiro, colher uvas em Ribeirão Grande do Norte, igual aos que habitam a região do Oeste catarinense e da Serra Gaúcha.

As caixas revelam a riqueza econômica, ainda ínvesivel na economia de Jaraguá do Sul. A uva é uma cultura viável na agricultura. Por que ainda há resistência de explorá-la como uma produção de sustentabilidade para os produtores rurais de pequeno porte?

Vista parcial do local aonde se produz uvas e grama. Nos fundos a Mata Atlântica complementa a paisagem formando um entorno de muito verde.
O verde da Mata Atlântica, influência o clima para que nesta região, o cultivo de uvas sejam produtivas e um atrativo econômico ao homem do campo.
Colher uvas em um parreral, no Vale do Itapocu constitue-se uma arte rara de valor rural.
Crianças são atraídas para conhecer e participar da colheita da uva. Um exercício significativo e de aprendizado para as novas gerações.
O parreral apresenta um aspecto de cuidados e monitoramento técnico, para que o turista seja atraído pela qualidade do ambiente e das frutas.
Este conjunto de cachos formam um rico cenário que enche o olhar dos visitantes. Pela mente circula um pensamento: isto é em Jaraguá do Sul?
São várias fileiras com centernas de pés de frutas, que proporciona ao visitante momentos de encontro com a natureza e a vida rural.
Parece cenário da Serra Gaúcha e partes do cenário do filme "O Quatrilho". Por aqui, a beleza da natureza proporciona um cenário para cinema.
Olhar em todas as direções, neste parreral estimula o visitante a encontrar os melhores e maiores cachos de uvas.


A paisagem lembra algum rincão da velha Europa, cujo Continente tem o plantio, principalmente, de vinhedos.

Vídeos:

http://br.youtube.com/watch?v=qFfw9K3BOp4 - O parreral

http://br.youtube.com/watch?v=YmBSclir3MA - A estrada de acesso ao parreral.

Nos Morros do Ribeirão Grande do Norte fica a localidade de Bela Vista

A Casa de Apoio "Padre Aloísio Boeing", localizada no meio rural de Jaraguá do Sul é fruto de um trabalho voluntário e dirigido por um grupo multidisciplinar, com a finalidade renovar os valores vitais da vida.
Em 2006, a Casa de Apoio tornava-se uma realidade social, para satisfação do grupo que desenvolvia por longos anos, por meio da força tarefa, a construção de uma sede, com o objetivo de acolher os cidadãos que necessitam de uma orientação dinâmica e terapêutica, para reconstruir à vida.
Outro fato significativo deste Projeto foi a escolha do Patrono para a sede desta entidade. A escolha recaiu sobre um cidadão com vasto currículo social e religioso, Padre Aloísio Boeing. Confira pelas imagens digitais, o caminho verdejante e de calor humano:

A imagem comunica que bem distante da sociedade de consumo, em meio à natureza é possível construir uma vida permeada por valores significativos, como a fé e a religiosidade.

A riqueza da flora da Mata Atlântica, que circunda o micro Vale do Ribeirão do Norte, encanta e enche os olhos, com o espetáculo da natureza. Tudo é sem nada a pagar. Apenas o cidadão não deve jogar nenhum resíduo de lixo sólido pelo caminho.
O olhar se perde pelo caminho verdejante, abençoado à longos anos. A natureza também aqui ajuda a subir o morro e contribui para descê-lo.
A imagem revela um ambiente priveligiado. O homem rural da localidade de Bela Vista mantém uma vida muito próxima à natureza. No entanto, conserva aquilo que é significativo à existência do próprio homem.
A cultura da banana foi agregada à economia familiar, a qual é um elemento de renda para a sobrevivência do homem no campo.