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sábado, dezembro 29, 2007

Escola de Educação Básica "Elza Granzotto Ferraz"

Esta Unidade Escolar da Rede Estadual de Educação Básica foi tombada oficialmente pelo Conselho Municipal do Patrimônio Histórico Artístico, Arqueológico e Natural de Jaraguá do Sul, durante o ano que transcorreu. O Diário Oficial do Município nº (...) publicou a resolução nos seguintes termos (...).
É importante salientar que igual procedimento foi encaminhado a Fundação Catarinense de Cultura, órgão que representa o IPHAN, em Santa Catarina.
O desafio de tombar o patrimônio, constituído nos anos 50 partiu de um grupo de professores com mente visionista e de respeito à cultura e a memória da escola catarinense.
Apesar de que lideranças comunitárias terem realizado boicote à idéia, tudo ocorreu com grau de maturidade. O bom senso e a inteligência superou os obstáculos.
A seguir, conheça pela coleção de imagens digitais, o primeiro prédio escolar tombado no Vale do Itapocu. Confira:

Uma das vistas parcial do prédio escolar, o qual recebeu e formou durante 5 décadas, centenas de crianças e jovens, os quais necessitavam da educação básica. Por meio de um discurso forte, carregado de simbolismos e emoções, foi realizado a defesa do patrimônio histórico, o qual fez vigorar a idéia de preservação e conservação, deste antigo prédio.

A área coberta opotunizou durante todos esses anos, inúmeras realizações de atividades artisticas, cívicas, culturais, entre outras.

Embora muito comprometida a estrutura, no entanto, o prédio ao ser revitalizado servirá de local, para reunir a comunidade, por meio de atividades permanentes culturais, ligadas às artes, memória, patrimônio, etc.

Por esta porta, poderá entrar as história de vida da comunidade. Aquela que irá narrar a memória de todos os cidadão que por aqui estudaram ou deram a sua contribuição como educadores. O contrário poderá acontecer, igual no passado, quando a Igreja Católica de Santa Luzia, que por causa da alma pequena de algns mandões virou pó no decorrer dos anos 60. Uma triste tragédia que ainda angustia a comunidade
Ao recuperar o prédio deste educandário, significa respeitar a memória das crianças e jovens que por aqui transitaram e aprenderam importantes lições de vida. Por quê demolir o prédio que representa uma rica história? Por quê dar mau exemplo as novas gerações?Precisamos construir pontes que unem a comunidade, entorno de aspectos vitais para a vida. O patrimônio e a cultura são elementos vitais que possibilitam o encontro da comunidade.
Crianças esperam pela nova edificação que irá ser realizada num terremo defronte, ao atual educandário. O Governo do Estado colaborou, portanto, a comunidade pode retribuir conservando e preservando o prédio antigo. É importante lembrar que este prédio, é o terceiro patrimônio edificado nesta comunidade escolar. Os dois primeiros prédios, nenhum vestígio foi conservado. Portanto, a comunidade ainda nao aprendeu as lições dos antepassados, que construíram por meio da sociedade do trabalho, o seu legado cultural. Todavia, a nova geração prefere renegar esses valores. Inclusive, alguns moradores sugeriram, passar um trator de esteiras sobre o prédio atual, visto a enterrar para sempre, a história da Unidade Escolar. No entanto, o pensamento não é compartilhado pelos membros da Associação de Pais e Professores (APP).

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