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segunda-feira, dezembro 18, 2017

Patrimônio do Schützenverein Sommer na Sociedade Alvorada


A comunidade de Rio Cerro II  ainda tem em evidência as suas referências do Patrimônio do Schützenverein.
No sábado 18 de fevereiro de 2017, os associados da Sociedade Alvorada, bem como os convidados participaram de mais edição da festa do tiro ao alvo das da estação de verãos das  majestades, Eno Mathias, Valdino Laube e Jonatham Schuchardt.
A musicalidade do evento foi da Banda melodia Show do distrito de Vila Itoupava, Município de Blumenau (SC).
O evento foi na sede social da Sociedade Alvorada, com instalações na Rodovia Wolfgang Weege.
Assim, a manifestação da festa de rei ligado à cultura germânica foi marcada pela ritualística folclórica de busca das majestades, homenagem, competições de tiro ao alvo, café colonial, tarde dançante e proclamação das novas majestades para o verão de 2018.
Segundo um teórico do Instituto do patrimônio Histórico Artístico Nacional (IPHAN), o patrimônio cultural é caracterizado como

Os bens culturais de natureza imaterial dizem respeito àquelas práticas e domínios da vida social que se manifestam em saberes, ofícios e modos de fazer; celebrações; formas de expressão cênicas, plásticas, musicais ou lúdicas; e nos lugares (como mercados, feiras e santuários que abrigam práticas culturais coletivas). A Constituição Federal de 1988, em seus artigos 215 e 216, ampliou a noção de patrimônio cultural ao reconhecer a existência de bens culturais de natureza material e imaterial.

Nesta perspectiva, o Rio Cerro II, através da Sociedade Alvorada tem a missão de salvaguardar o patrimônio cultural remanescente da colonização germânica (alemães e pomeranos), através de registro das ações dos atores sociais  envolvidos na defesa da tradição da manifestação do schützenverein, bem como do schützen musik e da gastronomia.
Em relação a essa manifestação cultural e recreativa, a família Mathias participa de longa data no Rio Cerro II, tanto no segmento do tiro masculino e feminino. Dessa forma, a continuidade desta tradição segue a sua trajetória em constante adaptação. Além disso, busca superar os desafios da globalização, neste terceiro milênio, marcado pelo processo de apagamento das culturas localizadas.

Ademir Pfiffer – Historiador


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