A comunidade de Rio Cerro II ainda tem em evidência as suas referências do
Patrimônio do Schützenverein.
No sábado 18 de fevereiro de 2017, os
associados da Sociedade Alvorada, bem como os convidados participaram de mais
edição da festa do tiro ao alvo das da estação de verãos das majestades, Eno Mathias, Valdino Laube e
Jonatham Schuchardt.
A musicalidade do evento foi da Banda melodia
Show do distrito de Vila Itoupava, Município de Blumenau (SC).
O evento foi na sede social da Sociedade
Alvorada, com instalações na Rodovia Wolfgang Weege.
Assim, a manifestação da festa de rei ligado
à cultura germânica foi marcada pela ritualística folclórica de busca das
majestades, homenagem, competições de tiro ao alvo, café colonial, tarde
dançante e proclamação das novas majestades para o verão de 2018.
Segundo um teórico do Instituto do patrimônio
Histórico Artístico Nacional (IPHAN), o patrimônio cultural é caracterizado
como
Os bens culturais de natureza imaterial
dizem respeito àquelas práticas e domínios da vida social que se manifestam em
saberes, ofícios e modos de fazer; celebrações; formas de expressão cênicas,
plásticas, musicais ou lúdicas; e nos lugares (como mercados, feiras e
santuários que abrigam práticas culturais coletivas). A Constituição Federal de
1988, em seus artigos 215 e 216, ampliou a noção de patrimônio cultural ao
reconhecer a existência de bens culturais de natureza material e imaterial.
Nesta perspectiva, o Rio Cerro II, através da
Sociedade Alvorada tem a missão de salvaguardar o patrimônio cultural
remanescente da colonização germânica (alemães e pomeranos), através de
registro das ações dos atores sociais envolvidos
na defesa da tradição da manifestação do schützenverein, bem como do schützen
musik e da gastronomia.
Em relação a essa manifestação cultural e
recreativa, a família Mathias participa de longa data no Rio Cerro II, tanto no
segmento do tiro masculino e feminino. Dessa forma, a continuidade desta
tradição segue a sua trajetória em constante adaptação. Além disso, busca
superar os desafios da globalização, neste terceiro milênio, marcado pelo
processo de apagamento das culturas localizadas.
Ademir Pfiffer – Historiador
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