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terça-feira, dezembro 19, 2017

17ª Bandoneonfest – Sociedade Rio da Prata

 O Município de Joinville (SC), no domingo 21 de maio, no outono austral, a Sociedade Rio da Prata foi palco da 17ª Bandoneonfest, no distrito de Pirabeiraba.
O instrumento do bandoneon conhecido na Língua Estrangeira Alemã por quetschkommande tem  no povo de origem eslava, os pomeranos,  o principal multiplicador da cultura musical e folclórica germânica,  por meio dos foles.
No Brasil, o instrumento chegou pela presença da emigração e colonização dos pomeranos, que aportaram em Santa Catarina, a partir da década de 60, nos vale  Itajaí, Itapocu e nordeste do nosso Estado.
Desse povo, uma das referências que se mantém viva em tempos modernos, é o instrumento do bandoneon – invento de Friedrich Zimmermann, na Alemanha.
Em Joinville, desde o ano de 2000, a cidade tem um evento dedicado a este instrumento musical, sendo a família Trapp – pomerana-brasileira – articuladora e organizadora.
Através do evento, em 17 edições, muitas revelações de músicos e acordes musicais – ritmos da música folclórica germânica - foram apresentadas no palco, tanto na Sociedade Palmeiras (bairro Vila Nova), Salão Jacó (Estrada Piraí) e Sociedade Rio da Prata (Pirabeiraba).
A cada ano, comparecem novos músicos, que revelam a importância deste Patrimônio Cultural,  para difusão e fomento do turismo de Santa Cataria, com as raízes de memória e da história dos instrumentistas, que preservam a identidade teuto-brasileira.
Em relação ao evento é importante destacar que o mesmo foi palco de lançamento do instrumento bandoneon de fabricação artesanal do jovem Daniel  Eduardo Quant, morador e músico de Joinville.
De longa data Daniel vem desenvolvendo pesquisas diversas, para execução do seu projeto, visando salvaguardar esse Patrimônio Cultural,
No final de 2016, o seu projeto se tornou realidade e no domingo o público que foi ao evento da Bandoneonfest conheceu a criação de arte do dedicado luthier.
É importante salientar, que, o Governador Luiz Henrique da Silveira (in memoriam), através de sua constante presença no evento de Pirabeiraba, já havia assumido publicamente, de estimular a fabricação do referido instrumento. Porém, veio a óbito, o projeto sucumbiu e ficou na promessa.
Ademir Pfiffer - Historiador




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