Estatística

domingo, fevereiro 24, 2008

Suábios húngaros definiram as diretrizes e metas para organização da Festa Catarinense do Strudel no Jaraguá Alto

Foi no Jaraguá Alto, salão da Igreja Santo Estevão, sábado 23 de fevereiro, que reuniu-se uma equipe multidisciplinar para a organização da "Festa Catarinense do Strudel". A reunião serviu para definir o mote da campanha em prol da organização dessa festa, na localidade que iniciou a história da Colônia Jaraguá, no final do século XIX, a partir da chegada dos imigrantes suábios húngaros e magiares. Foi esse grupo étnico que trouxe consigo suas tradições, entre elas a cultura do strudel de queijinho.
Um grupo de associados da Associação Húngara (Grupo de Danças Dunántúl) participaram dando sugestões, avaliando as possibilidades, tabulando informações e o levantamento dos recursos existentes in loco. Confira nas imagens digitais a reunião:
No salão da Igreja de Santo Estevão reuniram-se os sócios da Associação Húngara de Jaraguá do Sul.

O ponto alto da reunião foi a defesa da tese pela realização deste evento em Jaraguá Alto, sede da Igreja de Santo Estevão e berço da imigração dos suábios do Danúbio, vindos ao Brasil, da antiga provincia húngara, no final do século XIX.

Os detalhes da estrutura foi devidamente levantados e discutidos, visto que a comunidade é a base do assentamento imigratório dos suábios húngaros, no Vale do Itapocu.

Um forno deverá assar 62 unidades de estrudel de queijo, simultaneamente. A proposta foi analisado, pois há necessidade do reparo técnico e transferência do forno para outro local, visando o público ter conhecimento da confecção do strudel durante todas as fases.

O pátio também foi analisado e vistoriado para o aproveitamento do mesmo, tanto para atrativos culturais e estacionamento.
As duas igrejas da década de 20 representam a herança e a presença dos suábios húngaros em Jaraguá do Sul. A primeira Igreja Católica está localizada no Jaraguá 84 (Santíssima Trindade) e a segunda está localizada em Jaraguá Alto (Santo Estevão).
Jaraguá do Sul mantém viva a comemoração dos feitos dos filhos de sua terra na Itália, depois de 63 anos.

Todos os anos os moradores da cidade de Jaraguá do Sul, no mês de fevereiro, vão à antiga Estrada do Trem, hoje Avenida Getúlio, na antiga Praça Tenente Leônidas Cabral Herbster, hoje designada de Expediconário. No local foi edificado um monumento para homengear os Pracinhas da Força Expedicionária Brasileira (FEB) e os últimos ex- Pracinhas, sobreviventes do teatro de operações da Segunda Grande Guerra Mundial.
O monumento, edificado é um símbolo de resistência dos países "Aliados", contrário aos países do "Eixo" (Alemanha, Itália e Japão), de regime ditatoriais.
Em Jaraguá do Sul, os ex-Pracinhas continuam sendo os ícones e testemunho ocular desse episódio, que evergonhou as páginas da história do mundo ocidental. Foram convocados desta cidade e região do Vale do Itapocu, diversos jovens à servir o Exército Brasileiro, cujo o montante de soldados compuseram a Força Expedicionária Brasileira (FEB), que foi ao solo italiano, aliada dos Estado Unidos da América, a combater as forças do nazio-fascismo.
Por isso, neste 23 de fevereiro, os brasileiros em algum dos rinções do Brasil, os mais patrióticos foram às praças homenagear a data festiva de 21 de fevereiro, sobretudo os ex-Pracinhas.
Portanto, comemorar a tomada do Monte Castelo, no território da Itália, para nós moradores de Jaraguá do Sul é realizar um dia dedicado às reflexões e dar uma volta ao passado, para nao esquecê-lo.
Por meio desta coleção de imagens digitais, veja o que aconteceu em 23 de fevereiro, quando o Prefeito, o Sr Moacir Bertoldi compareceu ao ato cívico, juntamente com as autoridades militares do 62º BI, da cidade de Joinville:

O Sr Anselmo Bertoldi, ex-Pracinha e atual Presidente da Associação Nacional Veteranos da FEB- S. R. Jaraguá do Sul, discursando sobre a significativa data de 21 de fevereiro.

O Sr Moacir Antonio Bertoldi, autoridade do Executivo jaraguense, em nome do povo enalteceu a figura dos heróis, os ex-Pracinhas, no combate aos regimes ditatoriais na Europa, no de 1945.
Sidnei Marcelo Lopes, mestre de cerimônia da solenidade cívica em homenagem aos "febianos".

Comandade do 62º BI, de Joinville; Natália Lúcia Petry, diretora da Fundação Cultural; Dra Rose Puccini Vasel, Vice-Prefeita; Moacir Antonio Bertoldi, Prefeito e Anselmo Bertoldi, Presidente da Associação Nacional Veteranos da FEB - S.R. Jaraguá do Sul, dos ex-Pracinhas.

Monumento dos ex-Pracinhas, um ponto de encontro de famílias e memórias. A solenidade neste 23 de fevereiro simboliza o respeito a esses heróis da nossa Pátria.
Autoridades hasteando os pavilhões símbolos da nossa Pátria. A execução do Hino Nacional no ato cívico trouxe recordações de um episódio, que provocou profundas rupturas na civilização ocidental, durante o século XX.
Um momento sublime, registrar para a posterioridade, que o ex-Pracinha sempre foi venerado e tratado com respeito pelas novas gerações.
Em Jaraguá do Sul, os governos municipais nestas duas últimas décadas, seguidamente, organizaram diversas cerimônias ou solenidades públicas, aos ex-Pracinhas, visto a reconhecê-los como cidadãos de alta estima e heróis nacionais.
Momento de encerramento do ato cívico, que reúniu os familiares dos ex-Pracinhas, imprensa e a comunidade.
Recolhimento dos pavilhões pelos amigos e sócios da Associação Nacional Veteranos da FEB - S.R. Jaraguá do Sul.
Esta Sra posou com seu filho, ao lado do ex-Pracinha Anselmo Bertoldi, cuja imagem é um registro histórico para a cidade e o jovem cidadão.
Comandante do 62º BI, ladeando pelos ex-Pracinhas e o Sr Ivo Kretzer, também membro da AssociaçãoNacional Veteranos da FEB.
A Bandeira da entidade carrega na estampa, as lutas dos familiares pelo reconhecimento dos direitos dos ex-Pracinhas. Hoje, a nova geração colhe os frutos dessa luta histórica.
ANJaraguá, por meio de sua repórter Sônia Pillon destacou a solenidade cívica, de 26 de fevereiro:
A bravura lembrada e homenageada
Ex-pracinhas e familiares participaram de ato em frente ao Monumento dos Expedicionários
O ato heróico dos que tombaram e a bravura dos soldados brasileiros que participaram da Tomada de Monte Castelo, no centro-norte da Itália, em 21 de fevereiro de 1945, durante a 2ª Guerra Mundial, foram lembrados durante solenidade cívica na manhã de sábado, em frente ao Monumento dos Expedicionários, em Jaraguá do Sul. Considerada a primeira de uma série de vitórias que se sucederam até a derrubada do nazismo, a comemoração que rememorou o histórico triunfo de Monte Castelo foi cercada de pompa e emoção dos ex-pracinhas e seus familiares. A homenagem atraiu também a curiosidade das pessoas que passavam apressados pelo local, no trajeto que liga a praça ao terminal de ônibus urbano.
CivismoHeroísmo dos que tombaram e dos sobreviventes emocionaram os participantesOrganizado pela Fundação Cultural, o ato solene atraiu quatro dos 56 ex-combatentes do front italiano, pelo menos dois dos que combateram na Revolta de Suez, em 1962, familiares e amigos. O prefeito Moacir Bertoldi, a vice Rosemeire Vasel e secretariado participaram, ao lado de representantes da Câmara de Vereadores; do comandante do 62 Batalhão de Infantaria de Joinville, tenente-coronel Ricardo Augusto Ferreira Costa Neves; e da tenente Arlene Vilela, que representou o 14º Batalhão de Polícia Militar.Sentados nas cadeiras reservadas, lá estavam os ex-pracinhas Fredolino Kretzer, João Rodolfo Hauck, Hercílio Spézia e Walter Carlos Hertel, visivelmente emocionados. O presidente da Associação Nacional dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira (FEB) seção Jaraguá do Sul, Anselmo Bertoldi, 88 anos, iniciou os pronunciamentos. Pouco antes de começar a solenidade, Anselmo lembrou da importância que foi para ele participar de momento histórico tão importante para o Brasil. Grande parte dos jaraguaenses que morreram na guerra hoje estão imortalizados em nomes de ruas no centro da cidade.Os ex-combatentes, que já tiveram o Museu do Expedicionário onde hoje funciona o espaço comercial do Terminal Urbano, hoje tem parte do acervo instalado em sala temática do Museu Histórico Municipal Emílio da Silva. Durante o resgate histórico, o prefeito Moacir Bertoldi se comprometeu mais uma vez de providenciar outro espaço para o Museu do Expedicionário.
sonia.pillon@an.com.br
Histórias que jamais poderão ser esquecidas
Elegantemente trajado em seu terno azul-marinho, o presidente da Associação Nacional dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira (FEB) seção Jaraguá do Sul, Anselmo Bertoldi, recorda com orgulho da participação que teve no teatro de operações da itália, onde atuou como padioleiro, aos 22 anos de idade. Ele nunca esquece do pavor que tomou conta dos pais ao ser convocado para servir na FEB, integrando o exército aliado dos norte-americanos.
MarcaParticipação de jaraguaenses na Revolta de Suez também mereceu monumento A memória do ex-pracinha surpreende quando cita datas e acontecimentos marcantes. “Essa data tem grande significado! Estamos reunidos em memória dos 453 brasileiros mortos e 2.222 feridos. Para nós é uma honra estar aqui, acompanhados dos familiares”, declara, em tom solene. Como padioleiro, correndo para socorrer os feridos do campo de batalha e enfrentando o rigoroso inverno europeu, ele lembra que viveu muitas emoções. “Os companheiros pediam misericórdia e a gente procurava fazer tudo para que se salvassem. Graças a Deus, vencemos a guerra e voltamos vitoriosos e felizes.”Com porte altivo, o ex-combatente da Revolta de Suez (canal entre a Europa e a Ásia), em 1962, Avelino Alberton, 67 anos, fez questão de tirar do armário sua camisa verde-oliva para comparecer à solenidade que lembrou a Tomada de Monte Castelo. Ao seu lado estava José Nicoletti, 70, outro ex-combatente. A participação dos jaraguaenses no conflito é lembrada no monumento vermelho de metal localizado ao lado do mercado municipal. “A gente fica emocionado com uma homenagem dessa. Eu estive em Monte Castelo para conhecer o monumento aos pracinhas brasileiros. A gente se orgulha porque os brasileiros são muito festejados lá fora.”

quinta-feira, fevereiro 21, 2008

184 anos de Imigração Alemã no Brasil
179 anos de fundação de São Pedro de Alcântara
132 anos de fundação de Jaraguá do Sul
102 anos de fundação Firma Weege/Malhas Malwee
59 anos de fundação Botafogo Futebol Clube
37 anos de fundação Arquivo Histórico Municipal "Eugênio Victor Schmöckel"
30 anos de Parque/Museu Wolfgang Weege

23 anos de fundação Fundação Cultural de Jaraguá do Sul



Para o público que virá nos visitar, veja os custos:
R$ 12, 00 - Almoço(bife)
R$ 12,00 - Churrasco
Ingresso: R$ 5,00

terça-feira, fevereiro 19, 2008

Azurra, o Clube centenário de Jaraguá do Sul

Para comemorar os 102 anos de fundação, do Clube Atlético Baependi (extinta Sociedade Atiradores Jaraguá), um baile deverá acontecer na sede social, em 07 de março, no bairro Baependi.
Conforme a logomarca do evento, nas cores do Azurra, o baile promete mexer com todas gerações, que ao longo de 10 décadas prestigiaram e continuando prestigiando os eventos sociais do Clube.

Vídeos associados a este Clube:

http://br.youtube.com/watch?v=CfkcMcAOiMQ - Flávia Passos

http://br.youtube.com/watch?v=CKcE_IFB9nk - Baependi, desfile Schützenfest

http://br.youtube.com/watch?v=Lk0-SKXNodk - Festa do Tiro ao Alvo Espírito Santo

http://br.youtube.com/watch?v=UkhGVz03WKw - Baile festivo Espírito Santo

Outras acontecimentos registrado neste blog:

http://valeitapocu.blogspot.com/2006/06/baependi-navegando-tradio-cultural-e.html

http://valeitapocu.blogspot.com/2006/06/foto-ademir-pfifferbarra-rio-cerro.html

http://valeitapocu.blogspot.com/2006/06/baependi-clube-marcante-em_115121659666573492.html

http://valeitapocu.blogspot.com/2006/06/lanamento-livro-histrico-documental.html

domingo, fevereiro 17, 2008

Exposição de artistas plásticos do Vale Itapocu narra a história da música erudita, nesta edição do FEMUSC
Três artistas plásticos desconhecidos do meio das artes visuais, no Vale Itapocu estão expondo no Museu Histórico "Emílio da Silva", um acervo criativo e de requinte acabamento e textura artística. A exposição acontece durante os meses de janeiro e fevereiro, na sala de exposições temáticas e temporárias, Amadeus Mahfud.
A técnica utilizada foi do grafite, arte ainda hoje, pouco explorada e difundida no Brasil contemporâneo.
Em Jaraguá do Sul, ela também tem pouquíssima visibilidade e, é conhecida somente pelo público criador e apareciador das artes visuais. Todavia, o público leigo em arte, dificilmente conhece sua importância, o caráter signficativo e educativo, para comunicar grandes temas sociais ou culturais, como é o foi o FEMUSC, neste inicio de ano em nossa cidade.Confira por este acervo de imagens digitais, a qualidade do acervo na versão bidimensional e tridimensional:



















Femusc em exposição
Grupo produz arte que destaca o Festival
A sonoridade produzida pelo Festival de Música de Santa Catarina (Femusc) não se restringe apenas às paredes do Centro Cultural ou dos espaços alternativos. O universo da música também está presente na exposição produzida designers do Grupo Dryopi, que apresentam grandiosos painéis de grafite no salão nobre do Museu Histórico Municipal Emílio da Silva. Até bem pouco tempo discriminada como uma “arte menor”, associada aos pichadores de muros e prédios, o grafite ganha a cada dia mais espaço em exposições dos grandes centros e tem inspirado jovens a ingressarem no vasto mundo da arte.
Oficina Designers já promoveram cursos sobre a arte do grafite na região.
Os painéis, pintados em materiais reciclados em madeira e papel, transmitem movimentos, formas e cores, e esbanjam criatividade e sensibilidade. A arte no reciclado foi a forma que os designers do grafite encontraram para prestar homenagem ao Femusc - apontado como o maior festival de música erudita do Brasil já em sua terceira edição - e a grandes compositores e suas obras imortais: Mozart, Beethoven e Chopin.Anônimos por opção, os grafiteiros-expositores costumam promover oficinas para os apreciadores do gênero. Informações com Carlos Rojas, pelo (47) 3373-7071 ou 8834-1020.A exposição do Grupo Dryopi segue até 24 de fevereiro, e o horário de visitação é de terça a sexta-feira, das 8h30 às 11h30 e das 13h30 às 16h30. Sábados, abre as portas das 9 horas ao meio-dia e domingos, das 14 às 17 horas.
Fonte:ANJaraguá_ 30.01.08

sábado, fevereiro 16, 2008

Escola de Educação Básica "Julius Karsten", começa o ano com novas cores

A Unidade Escolar "Julius Karsten", no Bairro Rau começa o ano com atraso no calendário escolar dos 200 dias letivos de trabalho efetivo com alunos e professores.
Para a comunidade ter e valorizar a instrução de qualidade, para as crianças e jovens, a Escola "Julius Karsten" oferecerá um espaço físico acolhedor, por meio de reformas e pinturas.
Por meio destas melhorias, centenas de crianças e jovens, distribuídos em três turnos, terão neste novo ano escolar, um ambiente compatível com o quadro de professores qualificados. Esses profissionais poderão buscar suporte pedagógico nos meios tecnológicos, como computadores conectados à internet.
Em 1925, os agricultores da Estrada Nova Retorcida uniram-se e edificaram um prédio escolar de madeira, para que seus filhos tivessem instrução escolar nos moldes da Escola Alemã. Os governos Municipal, Estadual e Federal, nao auxiliaram a iniciativa, para dar as condições, visto que os colonizadores garantissem a instrução elementar para seus filhos.
Foi com esta iniciativa, que surgiu na localidade de Três Rio do Sul - caminho à Retorcida - uma Sociedade Particular, cuja a comunidade contratava o próprio professor, o qual apresentava um programa curricular, segundo os padrões da Língua Estrangeira Alemã.
Todavia, esta iniciativa durou aproximadamente três anos. No ano de 1928 essa Unidade Escolar passa a ser controlada pelo Governo Estadual, que contratava o professor regente de classe e oficializava o ensino, no vernáculo da Língua Portuguesa.
Em 1948, essa Escola Estadual foi transferida, a sede para as proximidades do Salão Hruschka, hoje Comércio Waldemar Rau (in memórian), face a facilitar a locomoção e o acesso da Professora Alvina Karsten Schwedler, a qual tinha limitações físicas.
Como a nova Unidade Escolar foi edificada no terreno doado pelo Senhor Julius Karsten, a mesma passou a contar com a designação do nome do proprietário das terras doadas.
Assim surgiu no Município de Jaraguá do Sul a Escola Isolada "Julius Karsten", que mais tarde pelo crescimento demográfico do bairro foi transformada em Escolas Reunidas, Escola Básica, Colégio e finalmente, Escola de Educação Básica.
Portanto, ao completar 83 anos de fundação, a Escola Estadual "Julius Karsten", passou sua trajetória de existência por significativos momentos, como a Campanha da Nacionalização, a Era Vargas; a Segunda Guerra Mundial; o fim do Regime Democrático e nascimento do Regime Militar; a Era da Nova República, que trouxe ao poder, os políticos como os presidentes, Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso e Luís Inácio da Silva.
Funcionários em pleno trabalho de pintar a fachada externa da Unidade Escolar.
Um cartaz comunica a comunidade o motivo do atraso no calendário dos dias de efetivo trabalho, que envolve alunos, professores e direção.
As cores oficiais do Estado catarinense revela um ambiente leve e colorido, na parte interna do pátio. Um novo telhado dá mais segurança para a clientela.
Um laboratório tecnológico será o principal meio a dar melhores condições de aprendizagem na área de iniciação à pesquisa, nas diversas disciplinas do Curriculo Escolar.
O progresso e o crescimento de Jaraguá do Sul, nao tem na natureza um elemento aliado

Foto dezembro 2007

Uma cidade cada vez menos verde

Sérgio Luís Pedrotti, filósofo- sergio.psicologia@gmail.com
A começar pelo plantio, a escolha de árvores para vias públicas, em Jaraguá do Sul é cada dia mais surpreende. A reportagem das páginas 4 e 5 do dia 5 de dezembro do AN Jaraguá, no mínimo, deve ter deixado pessoas se perguntando: onde foi que eu errei? Cidadão nascido nesta cidade, me perguntei.Pobres seres vegetais! Se não são as folhas que atrapalham a vida, são os galhos, que prejudicam a fiação elétrica (lembro que algumas cidades plantam árvores apenas no lado da rua que não possui postes), ou as raízes que prejudicam as calçadas (espécies de pequeno porte e sem grandes enraizamento seriam talvez necessárias).Uma gestão ambiental pública responsável e de longo prazo, poderia salvar as poucas árvores do espaço público que restam. Porque os cortes serão cada vez mais freqüentes. Por exemplo: sabe-se que o espaço na Rua Getúlio Vargas, desde o Mercado Público até onde antes funcionava a banca de revista, será todo “urbanizado”. Isso quer dizer, até onde se sabe, que todas as árvores serão cortadas, replantadas, deslocadas. Digo todas sim. E aquela passarela de sombra não existirá mais com a urbanização do espaço do assim chamado Centro Histórico. As desculpas são várias para retirar estas árvores do futuro espaço cultural e social.O que mais irrita, é a contínua comparação com Curitiba em questões ambientais. Já morei lá por três anos, e a gestão pública, destaco aí o transporte urbano e a arborização dos espaços públicos, incluindo praças e parque públicos, não têm comparação. Não vale a pena nem resguardar as devidas proporções. Fica até mal comparar.
Poderíamos sugerir apenas árvores de pequeno porte para as calçadas, como o flamboyanzinho, grevílea-anã e hibisco-da-china, ou alguma frutífera, que seriam cuidadas pela população, da mesma forma como cuidam dos canteiros públicos com flores e que surpreendem os turistas: com zelo. Acredito que o cidadão deve confiar que no futuro, espécies adequadas serão plantadas. Eu acredito.A purificação do ar, a melhoria do microclima da cidade, a influência no abrigo híbrido com o favorecimento da infiltração de água no solo, o abrigo à fauna, são alguns dos benefícios, além dos óbvios. Afinal, quem não gosta de uma sombra num escaldante dia de verão jaraguaense? Mas se até do tempo de manutenção das árvores se reclama, o melhor seria derrubar logo tudo. E de forma institucionalizada. Em lei. Árvores que dessem sombra, seriam podadas. Assim quem sabe, nos responsabilizaríamos.Talvez assim, às claras, não seriamos surpreendidos quando um dia acordarmos e, ao sairmos para o trabalho, não encontrarmos mais árvores. Nem nas ruas, nem nos morros (cada vez mais habitados). Talvez só neste dia compreendamos que o tempo é ingrato com aqueles que teimaram em pensar que o natural é destruir e ter, e que a grandeza de uma cidade vem apenas pelo seu desenvolvimento e trabalho, onde o verde não tem mais lugar.
Imagem de fevereiro de 2008
O que será que aconteceu com a árvore que estava defronte a casa que foi demolida, na Avenida Reinoldo Rau, Centro?

sexta-feira, fevereiro 15, 2008

Duas marcas de cervejas apareceram na Vila Jaraguá, em 1897. Em 2007 nasceu na cidade de Jaraguá do Sul uma nova marca de chope.

Conheça por Ivan Torres, a marca de um novo chope agregada aos valores culturais e as manifestações da cultura germânica, no Vale do Itapocu:
1_ Depois de 110 anos das marcas Bockbier e Pedri, em 2007 Jaraguá do Sul passa a contar com a marca Königs. Qual a responsabilidade histórica e cultural, para produzir uma nova marca de chope ou cerveja, de qualidade tradicional e artesanal,no Vale Itapocu?

"Historicamente" é dar continuidade a iniciativa destes empreenderes que aqui formaram uma cultura é a nossa forma singela resgate estes bons tempos, talvez um dia resgatamos tambem estas receitas.
Cultural é mostrar também que somos capazes atualizar conceitos mas respeitando a sua origem.
Turismo incluir Jaraguá do Sul, no roteiro das microcervejarias (já conseguimos).

2- Qual o mote da campanha cultural para ganhar o público consumidor, mais exigente pela marca da cerveja ou chope da marca Königs?

Estamos "mostrando" que o “chope" deve ser apreciado, degustado ao qual proporcionara prazer ou admiração por algo novo e também que a fabricação é artesanal sem adição de conservantes. O nome é a nossa forma de resgatar a prática e a cultura do tiro tanto falada por "todos" .

quarta-feira, fevereiro 13, 2008

A cidade de São Pedro de Alcântara recebe homenagem em Jaraguá do Sul, ao completar 179 anos de Imigração Alemã

O Botafogo Futebol Clube, em 2008, dá continuidade ao Projeto Encontro de Músicos da Cultura Alemã, que valoriza e incentiva a produção artística musical, que envolve jovens, adultos e idosos, dos Vales Itapocu e Itajaí e região nordeste do território catarinense.
O Projeto foi iniciado em 2006 e em 2007 o Botafogo Futebol Clube ampliou uma parceria com o Museu "Wolfgang Weege" para a realização deste evento, organizando uma exposição temática sobre a trajetória dos músicos, musicistas e instrumentistas. A exposição traçou um perfil do repertório da cultura musical alemã, desde o final do século XIX, até o inicio do terceiro milênio.
Cada músico tem a oportunidade de realizar uma exposição individual de seu repertório musical ao subir o palco do Botafogo Futebol Clube, na Barra do Rio Cerro. O público acompanha o evento, sempre no segundo domingo de verão no mês de março, por meio de um mini-catálogo, onde são revelados a lista dos participantes e das apresentações de danças folclóricas.
Esse formato de evento projeta a cultura remanescente da imigração e colonização européia, associada à música, músicos, musicistas e instrumentistas, no território catarinense, proporcionando uma confraternização entre os músicos e destes com o público.
Neste ano de 2008, paralelo ao 3º Encontro de Músicos da Cultura Alemã, o Museu "Wolfgang Weege" e Malhas Malwee, empresa patrocinadora, homenagearão a cidade alcantarense, com a exposição: "São Pedro de Alcântara e a Imigração Alemã em Santa Catarina". Essa cidade é considerada berço da imigração alemã de Santa Catarina.
Outras informações:
Exposição: "São Pedro de Alcântara e a Imigração Alemã em Santa Catarina"
Data: 05 de março de 2008
Local: Museu "Wolfgang Weege"
Horário: 19 horas e 30 minutos
3º Encontro de Músicos da Cultura Alemã
Data: 09 de março de 2008.
Local: Sociedade Botafogo
Horário: 9 horas

domingo, fevereiro 10, 2008

Schützeverein Comercial do Jacu Açu, a Sociedade Esportiva e Recreativa, que valoriza as tradições da cultura germânica em Guaramirim


O dia 02 de fevereiro foi dedicado a homenagear a Sra Nivia Kemczinski, Rainha do Tiro ao Alvo Feminino. A tradição rege, que a Sociedade deve organizar uma ritualística folclórica de busca de rainha e de suas respectiva princesas. Veja a seguir pela coleção de imagens digitais, como foi organizado este evento cultural, que a cada ano tem novos adeptos:

A Sra Nivia Kemczinski, Rainha aguardando a chegada da marcha de busca e incorporação sua à fila.
Banda Estrela de Ouro, Rio Cerro II, Jaraguá do Sul (SC), apesar do sol escaldante fizeram um bonito desfile,tendo o Sr Rüdger como o comandante da marcha.
1ª Princesa: Giane Deretti - 2ª Princesa Elvira Fridmann, também participaram do tradicional desfile em homenagem à Rainha do Tiro ao Alvo.

O Sr Roland Stein, Presidente do Comercial foi à fila cumprimentar as majestades da tradição do tiro ao alvo feminino.
Banda Estrela de Ouro realizando o melhor em prol da tradição da cultura musical alemã. Nesta festa, apresentou um roteiro musical, de ricos acordes musicais.
Uma farta refeição foi organizada, com as variedades de legumes, cereais e carnes, sabores da cozinha brasileira.
Uma legião, entre associados e convidados, vão ao bifê conhecer e apreciar, o melhor da festa, o festival gatronômico.
Salão lotado, mostra que a Sociedade Comercial, no ano que vai completar 84 anos de fundação, mantém viva sua tradição, segundo os constumes de outrora.
Do Vale do Rio da Luz I, Centro Cultural Salão Barg, veio com um grupo de visitantes bem sintonizados com a tradição da cultura alemã.
Nelson Schuardt, sócio da extinta Sociedade "Ouro Verde", da Estrada Bananal do Sul veio matar a saudade, pois a tradição foi suplantada e enterrada, em Bananal do Sul e Guamiranga, por força do relaxamento das comunidades.
Rafael e Maria Roon, uma vez por ano marca presença no Comercial do Jacu Açu.
Os músicos do Rio Cerro II, tem um ônibus com estrela, cuja marca agrega disposição, para levar o melhor repertório da música alemã, aos salões de festas do tiro ao alvo.