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quarta-feira, fevereiro 01, 2017

Tombamento ou Paisagem Cultural Brasileira? 01



Publicado em 15 de jul de 2016
Jaraguá do Sul (SC), evento na Sociedade Cultural Artística (Scar), que abordou em vídeo documental a temática: tombamento ou Paisagem Cultural Brasileira? Vídeo 01. 
a história de Jaraguá do Sul e Pomerode se entrelaçaram desde 1864, quando Emil Odebrecht abriu o caminho Passo Concórdia. Esse caminho ligou Pomerode (colônia germânica: pomeranos e alemães) a Rio da Luz, sendo que em 1868, há o registo de propriedade rural, naquele vale de quatro famílias.
Passado exatos 148 anos, o Vale do Rio da Luiz, a atual população vive de inquietações provocadas pela fala de uma comunicação assertiva entre o Governo Federal (Iphan) e a comunidade local, pois a área foi mapeada como paisagem cultural brasileira, face a presença remanescente dos povos tradicionais, os pomeranos, cuja etnia não possuí na Europa, território, nação, símbolos de nacionalidade e identidade cultural.
Já no município de Pomerode, o processo e as etapas de implantação da paisagem cultural brasileira foi melhor aceita. Assim, aquele município a população colhe resultados de empreendedorismo pois, há forte atrativas do turismo cultural, como elemento agregador de renda para as famílias.
Em Jaraguá do Sul, há uma campo minado de conflituosos interesses infiltrados, o que dificulta a compreensão da proposta, que veio oportunizar novas possibilidades de agregamento de renda para família.
Porém, há muito o que fazer para sensibilizar, capacitar e instruir a população remanescente de origem germânica (pomeranos e alemães), sobre a importância dos valores, patrimônio edificado, qualidade de vida, memória, história, etnicidade, outros.
A oportunidade da comunidade do Vale do Rio da Luz é buscar conhecer as experiências bem sucedidas e desenvolvidas no território de Pomerode, resultado de parceria inteligentes, com os governos Federal e Municipal. 
O povo pomerodense, segundo relatos do vídeo “O Vale Tombado”, produção do Escritório de Cinema do cineasta, Gilmar Moretti, constrói sua autoestima com novos olhares , para agregar a história da família, para difusão do turismo local, gerador de fonte de renda, integração social e cultural.
No vídeo um debate após a projeção do documentário. Veja e ouça as palavras dos convidados, Dalmo Vieira, Daniel Reichel, Celso Hille e Ronaldo Lima, sobre o dramático caso incompreendido da Paisagem Cultural Brasileira do Rio da Luz, uma tragédia social e cultural, por falta de diálogo, herança de valores , memória e história .
Ademir Pfiffer _ Historiador

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