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sábado, março 24, 2007

Um gaúcho com os acordes da música alemã, que veio ao Encontro de Músicos da Cultura Alemã
11/03/2007
O Botafogo Futebol Clube recebeu a honrosa visita do Sr Pedro Dahmer, durante o IIº Encontro de Músicos da Cultura Alemã. Para a Comissão Organizadora deixou o seu CD, o qual é repleto de músicas alemãs que recordam a memória musical dos nossos imigrantes alemães. Abaixo revelamos o seu Projeto Musical fundamentado em bases claras, pois o mesmo é fiel à cultura que representa.
Lançamento de CD em alemão -

O que é o projeto:

É a intenção de reconectar os descendentes de origem germânica com a sua verdadeira identidade cultural-musical. Estes, num processo de acomodação, foram deixando seus verdadeiros valores culturais que os identificam, para adotar como sua uma cultura que verdadeiramente não penetra nas profundezas da sua alma.
A idéia é trazer ao público brasileiro a essência da Volksmusik alemã, histórica e atual (Schlagermusik), e ao mesmo tempo, oportunizar futuramente ao público de fora do Brasil o conhecimento da música popular brasileira. A intenção fundamental é que se possa introduzir na mídia brasileira a Volksmusik não somente em sua versão original, mas também com o acréscimo do estilo, improviso, simpatia, alegria e calor que tão bem caracterizam o povo brasileiro.
Não existe praticamente nada na mídia brasileira em relação à música popular em língua alemã. Um país com tanta riqueza cultural-musical não deveria deixá-la esquecida e sim adicioná-la ao vasto leque cultural existente. Prevalecem outros interesses e a música em língua alemã se restringe a poucos municípios do interior, onde se executam somente músicas de bandinhas, misturadas a “bailões”, com os quais sempre são relacionadas e confundidas, não correspondendo, realmente, ao verdadeiro sentido histórico da autêntica volksmusik.
Percebendo “in loco” o esforço da Alemanha na luta pela reunificação após a queda do muro de Berlim, com a união do país e com a incorporação à personalidade dos alemães dos ensinamentos que o passado proporcionou-lhes e, ao mesmo tempo, orgulhoso das minhas raízes, estou elaborando este projeto para sentir a pátria de meus antepassados, mais próxima do meu coração. Além disso, quero proporcionar aos brasileiros a oportunidade de sentir a essência da música em língua alemã, e ao público do exterior, a essência da “alma brasileira”.

A Alemanha foi sede da Copa de Futebol de 2006 e oportunizou ao Mundo, a visão do que é a Alemanha de hoje, extremamente moderna, após ressurgir das cinzas e escombros, resultado da determinação de um povo que sofreu, aprendeu e se reergueu, também, graças ao plano Marschall, que deu o sustentáculo para o impulso econômico. Mas, sabedor que sou que a modernidade não pode suprimir uma cultura histórica e nesse contexto está a Volksmusik, que os “modernos” alemães muitas vezes desprezam, numa vã tentativa de negar o seu trágico passado o que salvo melhor juízo, é um equívoco histórico, pois um povo que não sabe de onde vem não sabe para onde vai. A Alemanha sabe para onde vai, mas não pode e não deve negar, tampouco esquecer o passado. Valores seculares não devem ser esquecidos e sim adaptados; modificados aos novos tempos, sem que se perca a sua essência.

Descendente que sou da cultura germânica, tenho a legitimidade de pesquisar, viver e difundir valores como a música, que são herança cultural de todos que descendem dos povos germânicos. O Mundo vê a Alemanha de hoje com outros olhos, e nesse cenário, um trabalho de Volksmusik se encaixa perfeitamente. É um espaço que já estou ocupando, evoluindo aos poucos, de forma firme e decidida. A coleta de material de pesquisa, definição de estilo musical, as parcerias com colegas músicos para dar um apoio instrumental para iniciar o trabalho, são objetivos já alcançados.

Por quê? Exposição de motivos:

À medida que os anos passam, vai ocorrendo um distanciamento cada vez maior entre os descendentes de imigrantes e suas raízes, em todos os aspectos, em especial na área cultural e especificamente na música. A falta de um referencial vai levando nossa gente a adotar outras culturas como se fosse a sua, perdendo quase que completamente a cultura original, rica, bela e histórica. Estas características podem também estar presentes na nova cultura adotada, mas a identidade do descendente daquele que emigrou de outras terras fica perdida.
Por algum tempo, a partir da 2ª Guerra mundial e com a crescente migração populacional para as grandes cidades, a sociedade brasileira teve no descendente de europeus, principalmente o que se estabeleceu nas áreas rurais, um “colono” que, apesar de respeitado e tido como trabalhador, era considerado “engraçado”, certamente por ser um indivíduo bem diferente do cidadão urbano (era um mundo sem televisão e Internet), a padronização ainda não era a regra! As músicas de grupos do seu meio, as chamadas Bandinhas, eram por vezes causadoras de risos e taxadas como “coisa do interior” e de velhos; música de segunda categoria.
Há tempos atrás havia um comercial de televisão no Brasil, onde uma empresa aeroviária que vendia passagens à Frankfurt apresentava uma bandinha tocando, dizendo que a Alemanha era um país belo, mas induzia sutilmente o telespectador a achar que aquele país tinha um gosto musical estranho e duvidoso. Isso foi extremamente inoportuno e infeliz. A propósito, vemos sempre nas emissoras de TV, presidentes de festas típicas germânicas do interior visitando a imprensa da capital do RS, divulgando as suas festas. Falam de todas as atrações, dentre elas grupos de rock, “reggae”, sertaneja, gaúcha etc., na verdade, um pouco estranhos à festa. Geralmente no final da entrevista, a rainha e princesas dizem: há..., para não esquecer, também vai ter bandinha! ... Os grupos contratados, que não tem nada a ver com isso, vão lá e cumprem o seu papel, geralmente bem, mas aqueles que emprestam sua cultura musical à festa, ficam em 2°plano, o que é inaceitável. Não se prega aqui nenhuma espécie de sectarização, pois todos os estilos são importantes e compõem a cultura musical existente neste país, mas numa festa tipicamente germânica, colocar a música alemã na condição de 2ª categoria é um absurdo tão grande que só se justifica pelos fatos históricos de humilhação impostos aos descendentes alemães, hoje ainda presente no inconsciente coletivo deste povo. Mas é hora de reordenar tais mentalidades e integrar-se com orgulho à nação brasileira da qual fazemos parte, mas não esquecendo suas raízes, tradições e respeitando sempre a cultura de todos os povos.

Na verdade, a visão que se tem no Brasil sobre a música em língua alemã não corresponde à realidade, pois praticamente só se sabe da existência das chamadas “bandinhas típicas” do interior, e que tocam as músicas que animam os bailes. Todo o meu extremo respeito aos colegas, a quem também dedicamos este projeto, que são verdadeiros heróis, pois durante anos não deixaram morrer a cultura-musical alemã, mas a música popular praticada em língua alemã, tanto a histórica como a atual, não é executada, salvo algumas exceções, e os descendentes de imigrantes, com isso, sequer sabem que ela existe. Mas é hora de dar um impulso novo ao estilo Volksmusik aqui no Brasil.

Parece ainda haver uma vergonha da cultura musical popular em língua alemã, certamente remanescente do preconceito urbano das décadas de 40,50 e 60 do último século. No entanto, estamos em um novo tempo, e esta falta de referencial não tem mais motivos para perdurar (e nunca teve!). Deve-se começar a resgatar a própria identidade cultural através da música, que é o maior veículo propulsor desse resgate.

A Volksmusik, versão em língua alemã da música popular, é ainda e deve ser apresentada ao público, não como um projeto de sectarização, mas sim como um elemento agregador, mostrando claramente que o povo de origem germânica possui uma cultura histórica e variada, e que estamos aqui para colaborar com o progresso, em todos os sentidos, deste nosso belo país.

Mentor do Projeto: Pedro Ireneu Dahmer

Tenho uma boa experiência como músico popular, prático, forjado pelos palcos e festivais de música popular, onde alcancei algum reconhecimento e destaque, lançando inclusive em compacto duplo denominado: DAHMER, Sinal dos Tempos, em 1982.
Apesar de ter feito música ao gosto geral do povo brasileiro, sempre existiu um grande vazio na minha alma, que sempre teve apelos fortes direcionados à Volksmusik.
Em 1998, durante 64 dias, conhecendo 11 países da Europa, estive em Munique, na Alemanha, onde participei da OKTOBERFEST daquela cidade e foi onde encontrei o ancoradouro dos meus apelos, pois assistindo ao desfile da abertura da Oktoberfest, bem como freqüentando todos os seus pavilhões, encontrei o que tanto procurava: a minha identidade cultural-musical. Tomado de emoção, entre lágrimas, prometi a mim mesmo, naquela ocasião que, a qualquer custo, faria um trabalho voltado para a Volksmusik, e que mostraria ao Brasil a riqueza e a beleza da música popular germânica.

Retornando ao Brasil, comecei a fazer uma pesquisa de campo, percorrendo todas as festas típicas alemãs possíveis, em especial: Blumenau, Brusque, Joinvile, Treze Tílias (SC) Santa Cruz do Sul, Ivoti, São Leopoldo, Gramado, Nova Petrópolis, Teutônia, Cerro Largo, Santa Rosa, Taquara e Igrejinha (RS), observando e coletando elementos que pudessem enriquecer este trabalho de pesquisa da cultura germânica.

No campo específico da música, pesquisei em inúmeras fontes no sentido de encontrar um repertório inicial que pudesse ser mostrado ao público brasileiro, para que este possa sentir a força, a energia e a vibração da Volksmusik alemã.

Por que um Projeto de Vida?

Por amor à Volksmusik e pela necessidade de ter a música sempre presente na minha alma como integrante definitiva da minha personalidade, pretendo carregar comigo a chama desse ideal, que já vem na minha família desde os primórdios e que foi passando de geração à geração.

Perspectivas de sucesso:

Sem descurar da realidade que me cerca, tenho a convicção e estou dotado de muita fé, de que à médio e longo prazo, após muita organização, ensaios e estudos, criarei e ocuparei um espaço novo nos meios de comunicação brasileiros. Assim estarei resgatando e divulgando a Volksmusik e ajudando a resgatar a identidade cultural dos descendentes de imigrantes germânicos no Brasil, sem que com isso sejam abandonados os vínculos culturais já existentes, como é o caso do gosto especial pela música gaúcha que acompanhou, ao longo dos anos, os descendentes de imigrantes, inclusive aqueles que foram subindo para SC, PR, MS, MT, RO, enfim até o Norte. Tal fato é um exemplo, inclusive para a Alemanha, pois na verdade, e por analogia, a Volksmusik é uma espécie de música nativa alemã, a exemplo da música nativista gaúcha que surgiu e se firmou no mercado, principalmente nos últimos quinze anos, através dos Festivais Nativistas espalhados por todo o Sul do país.

Tenho uma boa experiência, e esta, conjugada com o apoio de músicos contratados e de uma trilha sonora com gravação de instrumentos típicos, “beck-vocais”, tudo em MP3, com alguns instrumentos e voz principal ao vivo, dará um som, vida, energia de boa qualidade, vez que fazer música alemã com poucos músicos é tarefa quase impossível, mas consegui, inclusive com apresentação individual. Tudo isso, aliado a idealismo e entusiasmo, vai proporcionar um trabalho que não deixará morrer as nossas mais belas raízes musicais e culturais.

Histórico do Alemão da Volksmusik:

Pedro Ireneu Dahmer - formado em Direito, exerço o cargo de Analista Judiciário - NS em Unidade Judiciária Federal em Porto Alegre, RS.
Iniciei a cantar muito cedo, desde menino participei de Festivais de Canção Estudantis, vencendo e tendo destaque especial em muitos deles. Já adolescente, venci o IV e V Festival Estadual Estudantil da Canção da cidade de Três de Maio RS, na categoria composição nível universitários, dentre inúmeros outros. Integrei quatro Grupos Musicais da região das Missões, dentre eles: Os Diagonais, Os Filhos do Sol, Os Liberais e Os Imperiais.

Lancei em 1982, o compacto duplo DAHMER, Sinal dos Tempos. Apresentei-me nas mais variadas cidades do RS, inclusive em algumas de SC, PR, MS e MT, bem como na Província de Misiones, na Argentina.

Recentemente fundei o Grupo DEUTSCH-BRASILIANISTCHÊ VOLKSMUSIK que se apresentou em Gramado, Canela, São Leopoldo, Canoas, Portão, Porto Alegre, tendo sempre tido o reconhecimento do público, destaque para o Show nas Festas da Colônia de Canela e Gramado, Festa de aniversário do Reitor Becker da ULBRA em Canoas, em Porto Alegre, na Assembléia Legislativa do Estado do RS, no Parque Farroupilha, Centro Cultural 25 de Julho, Sociedade Germânia, na São Leopoldo FEST e no V FORUM SOCIAL MUNDIAL em Porto Alegre, RS, Brasil.

A partir de outubro de 2005, iniciei carreira solo, acompanhado de músicos especialmente contratados e com apoio de trilha sonora, guitarra e voz ao vivo, apresentando-me na sede da AABB, no Show Prata da Casa do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, de Porto Alegre, no 10º Encontro da Família Dahmer em Teutônia, no Centro Cultural 25 de Julho de Porto Alegre, durante a Copa do Mundo, na última Festa da Colônia de Canela, no encerramento da Feira do Livro de Garibaldi; na Semana da Cultura do Complexo Hospitalar Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre e na BIERFEST no Centro Cultural 25 de Julho, todas com o reconhecimento do público.

Estilo de apresentação:

Uso roupa típica de montanhês (feita e bordada em couro legítimo, inclusive chapéu, sapatos), e procuro deixar transparecer a idéia de um Pastor dos Alpes que maneja seu gado na pastagem do alto das montanhas, e que na chegada no inverno desce para os vales, levando os animais enfeitados com flores para abrigá-los nos galpões, onde serão alimentados e protegidos dos rigores do inverno europeu. Mais tarde, na primavera, voltarão para as montanhas, num ritual tradicional. Aliado a isso, acrescento algumas coisas do meu estilo pessoal, cantando inclusive músicas românticas alemãs, bem como, mais ao final do show, se for o caso, algumas músicas para quebrar o estilo, algo do repertório do maior astro da música popular brasileira: Raul Seixas, para o espanto de muitos. Verificou-se na prática, que é uma quebra muito salutar, pois já ouvimos a seguinte expressão: esse alemão é louco! É isso que buscamos, tentando atingir todas as gerações, na linguagem musical adequada, e transmitir a nossa mensagem, tendo em conta o fato de que o público mais jovem tem uma resistência natural aos estilos que não são os da moda ditada pela mídia de consumo.

Dependendo da ocasião, sempre se fará uma sinopse da tradução das músicas, para que o público tenha ao menos uma idéia do significado do que está sendo apresentado. Tenho noções do dialeto que se fala aqui no sul do Brasil, originário da região de Hunsrück na Alemanha, de onde vieram muitos dos nossos antepassados, mas aos poucos, estou procurando desenvolver meus conhecimentos, sabendo por ora, o necessário para cantar em alemão, mesmo que com muita dificuldade em alguns dialetos, pois algumas canções são de regiões remotas, ditos cantões, sendo pouco conhecidos entre nós. E sabemos que existem na Alemanha, mais de 26 dialetos.

CONCLUSÃO:

Enfim, considerando o todo já explanado, tenho a certeza de que este projeto marcará o início de uma nova fase da música alemã no Brasil. Tenho consciência bastante para saber que caminhos devo percorrer para alcançar os objetivos almejados. Vou avançar de forma consciente, equilibrada, entusiasta, mas tranqüila. Vou “arregaçar as mangas” e executar esse projeto, com todos os apoios possíveis, com criatividade, energia e com muita vontade.
Sustentabilidade do Projeto:

Obviamente, para que este projeto se auto-sustente é necessário um aporte de recursos para que se lhe dê o andamento adequado, pois exige muitos custos, tais como o estudo da língua alemã, ensaios, tempo, tradutor de letras, equipamento de apoio, gravação em estúdios, equipamentos eletrônicos, contratação de músicos para gravação, ensaios e shows, viagens, alimentação, hospedagem, transporte etc., tudo necessário para que o projeto avance e se realize na prática.

Preços:

Inicialmente, para incrementar o projeto, um show de até duas horas, com apoio de trilha sonora, participação de dois músicos (com um som de dez), terá um custo aproximado de R$ XXXXXXXX, mais a hospedagem e refeições que serão arcadas pelo contratante, sendo as demais condições negociadas oportunamente, se for o caso.

Oktoberfest:

Como esta festa tem uma característica muito especial, com vários palcos e vários dias de festa, poderá ser contratado um preço especial, ou seja, por exemplo: R$ XXXXXXXX para 4 ou até 5 apresentações, de até duas horas cada, e que poderão ser em dias diferentes, especialmente em finais de semana, ou seja: na sexta, sábado e domingo, estando neste preço já incluso o transporte, ficando a alimentação, e eventual hospedagem, por conta dos contratantes, se for o caso, pois não havendo show no dia seguinte, tal despesa inexistirá.

Observação:

O equipamento de som a ser utilizado nos Shows será aquele contratado pelas Festas (equipamento oficial), sendo que os instrumentos dos músicos, bem como pedais, trilha sonora, MP3, etc. serão levados pelos músicos contratados.

SHOWS BENEFICENTES:

Além dos shows devidamente remunerados, também pretendo realizar shows beneficentes, chamados “blitz-shows”, ou seja: Shows relâmpago, de forma gratuita, em Porto Alegre e nas cidades da grande Porto Alegre, em Hospitais, Lar de idosos, Creches ou entidades que abrigam menores, colégios, enfim, onde for constatado que existem pessoas que querem e merecem a presença do Show de Volksmusik.

Portanto, em síntese, cobra-se de quem pode pagar e não se cobra nada das entidades de caráter beneficente e filantrópico. Para que isso ocorra é necessário apenas um contato com antecedência, verificação da possibilidade e adequação do show ao local e demais condições.

CONTATOS E CONTRATOS:

DAHMER, o alemão da Volksmusik
Fones: 51- 99677569 e ou
51- 3336-1050 (à noite)
Email : http://br.f332.mail.yahoo.com/ym/Compose?To=pedrodahmer@terra.com.br
http://br.f332.mail.yahoo.com/ym/Compose?To=alemaodavolksmusik@ig.com.br
http://br.f332.mail.yahoo.com/ym/Compose?To=pedrodahmer@ig.com.br
PORTA RK–S1Kuehle,Verônica Sonia

sexta-feira, março 23, 2007

Município de Brusque completa 126 anos hoje
Ademir Gamba ao lado do busto do pioneiro João Batista Rudolf, que venha ser o seu tataravô. Ademir possui os traços físicos muito semelhantes a esse pioneiro.
31/12/2006

Acatando decisão da Assembléia Legislativa Provincial, o presidente da Província de Santa Catarina criou o Município em 23 de março de 1881.

Com a denominação São Luiz Gonzaga, através de Lei Provincial nº 920, o Presidente da Província, juiz João Rodrigues Chaves elevou à categoria de Município a Freguesia (Paróquia) de São Luiz Gonzaga, das colônias Itajahy e Príncipe Dom Pedro, abrangendo os territórios dos atuais municípios de Brusque, Guabiruba, Botuverá, Nova Trento e inclusive porção de São João Batista (Ribeirão Creecker). A lei de criação fixava os limites como sendo os mesmos da Freguesia de São Luiz. A Lei nº 693, em 31 de julho de 1873, havia criado a Freguesia de São Luiz Gonzaga. Ao contrário da maioria dos municípios, Brusque não festeja a efeméride de sua emancipação político-administrativa como sua data maior, mas o dia da chegada dos 55 alemães, liderados pelo barão austríaco Maximilian von Schneéburg, que instalaram a colônia Itajahy (Brusque) em 4 de agosto de 1860.

Comunidade desaprovou a emancipação
A população local reagiu contra a criação do Município. Enquanto era mantido o status de colônia, inúmeros eram os benefícios fiscais. O aparelho administrativo das colônias Itajahy e Príncipe Dom Pedro era financiado pelos governos do Império e da Província. A “enchente grande”, que devastou o Vale do Itajaí em setembro de 1880, também foi apresentado como empecilho para a repentina emancipação político-administrativa. Durante três dias a comunidade refugiou-se na colina da Matriz São Luiz Gonzaga, tamanha era a fúria das águas. Antecedendo a criação do Município, em 13 de março de 1881 foi nomeado o bacharel Jacinto Adolpho de Aguilar Pantoja, com a missão de regularizar a propriedade do lotes concedidos, cobrar a dívida dos imigrantes, administrar os bens do patrimônio nacional, enfim, ultimar os negócios coloniais.


Câmara administra o Município
Mesmo criado em 1881, o Município foi instalado somente em 8 de julho de 1883, com a solenidade de tomada de posse dos primeiros vereadores de Brusque. No período monárquico, os municípios eram administrados pelas câmaras de vereadores. Para instalar e administrar o município de São Luiz Gonzaga, foram os vereadores eleitos em 5 de maio de 1883.
A tomada de posse e conseqüente instalação do Município deu-se em 8 de julho de 1883. Com início às 10 horas, a solenidade foi presidida pelo presidente da Câmara de Vereadores de Itajaí, advogado Luiz Fortunato Mendes. Após o juramento, Luiz Mendes convocou o vereador mais idoso Pedro Jacob Heil para dirigir a eleição do primeiro presidente da Câmara do novel Município, sendo eleito o comerciante Germano Willerding. Além de Heil e Willerding, haviam sido eleitos vereadores João da Silva Mafra Neto, Guilherme Felippe Krieger, Cristovam Staack, Augusto Vianna e Belmiro de Amorim Serva, que não compareceu.
Em 1885, Pedro Heil assume a presidência da Câmara, também composta por Nicolau Gracher, Guilherme Felippe Krieger, Christiano Staack, João da Silva Mafra Neto, Augusto Vianna e Belmiro de Amorim Serva.
Os vereadores eleitos em 1º de julho de 1886 proporcionaram os maiores embates políticos do período imperial. Presidida por Germano Augusto Thieme, a Câmara era composta ainda por Germano Scheurich, Georg Boettger, João Baptista Rudolph, Gottlieb Becker, Francisco Klappoth e Guilherme Krieger Júnior.

Polícia faz “limpeza” na Câmara
Na sessão de 23 de fevereiro de 1888, apoiado por Klappoth e Scheurich, o presidente Thieme solicitou ao vereador Georg Boettger que apresentasse sua licença de famacêutico. Boettger reagiu informando que a licença encontrava-se registrada na Câmara e solicitou que o secretário Alfredo Buchele apresentasse o livro onde constaria a licença. Thieme indeferiu a solicitação.
Após Boettger ter afirmado em alemão e com voz baixa que o presidente estava procedendo com ignorância ou má fé, Thieme suspendeu a sessão por duas horas. Reabertos os trabalhos, todos os sete vereadores tomaram assento. O presidente Thieme declarou haver sido injuriado por Boettger e propôs que o mesmo fosse retirado do plenário e que fosse convocado, de imediato, o suplente João Bauer. Sem prestar juramento, Bauer toma assento no plenário.
De forma ilegal, a Câmara passou a funcionar com oito vereadores. E o presidente Thieme passou a ditar a ata da sessão de forma a favorecer suas atitudes. Quando ordenou ao secretário Buchele que fizesse constar na ata que o vereador Boettger teria injuriado a Câmara com palavras estúpidas, Buchele recusou-se a escrever. Krieger, Rudolph e Becker aprovaram a atitude do secretário. Já o presidente recebeu apoio de Klappoth, Scheurich e do suplente Bauer. Como o secretário negava-se a redigir o que Thieme determinava, o presidente propôs a demissão de Buchele. Contrários a demissão do secretário votaram Krieger, Rudolph, Becker e Boettger. O presidente, contando com os votos de Klappoth, Scheurich, do suplente Bauer e utilizando-se do expediente do “voto de qualidade”, demitiu o secretário. Mas Buchele, alegando ter a maioria legal a seu favor, recusou a deixar seu cargo.
Com a recusa do secretário, Thieme ordenou ao subdelegado suplente Carlos Renaux, que prendesse Buchele e assumisse a Secretaria. Mesmo não empossado no cargo de subdelegado, Carlos Renaux solicitou reforço policial e ordenou aos praças que “fizessem uma limpeza no recinto”.
A chegada do subdelegado titular fez serenar os ânimos. A ata da tumultuada sessão foi concluída por Renaux e assinada por Thieme, Klappoth, Scheurich, pelo suplente Bauer e pelo secretário `had hoc` Carlos Renaux.

A República na Vila São Luiz
Após o tumultuado ano de 1888, a oposição conquistou a presidência da Câmara em 7 de janeiro de 1889. Guilherme Krieger e Georg Boettger foram respectivamente eleitos presidente e vice. Na última legislatura a funcionar durante o império, a Câmara era composta também por Gottlieb Becker, João Baptista Rudolph, Germano Scheurich, Frederico Klappoth e Germano Thieme. Com a renúncia de Thieme, em outubro de 1889, assumiu Adriano Schaefer.
Face aos graves acontecimentos políticos e institucionais, a Câmara reuniu-se em sessão extraordinária no dia 23 de novembro de 1889, objetivando cientificar-se de um telegrama que informava a “saída do Senhor Pedro de Alcântara”. Estava proclamada a República no município de São Luiz Gonzaga.


A Infra-estrutura do novo Município
No ano de sua instalação, o Município contava com oito escravos e população estimada em 8 mil habitantes. A vila São Luiz possuía três escolas primárias, sendo duas públicas – uma do sexo feminino e outra do sexo masculino – e uma mista, da comunidade evangélica luterana. Em todo o vasto território, oito escolas eram mantidas pelos pais dos alunos.
As práticas agrícolas consistiam basicamente no cultivo do milho, feijão, arroz, cana-de-açúcar, fumo e batata. Eram produzidos vinhos de uva e laranja. A banana, a lima, e a melancia eram cultivadas. Abundavam peixes no rio e ribeirões, os quais supriam as famílias com carnes, ao lado da produção de aves domésticas e suínos. A economia encontrava-se alicerçada nos engenhos de açúcar, de farinha de mandioca e de serrar madeira. Além das destilarias de aguardente, das atafonas, das fábricas de charutos, das olarias e das fábricas de cerveja.
A participação dos comerciantes locais, denominados vendeiros, era relevante na economia. Exportavam madeira serrada, açúcar, farinha de mandioca, fumo em folha e charutos. A aguardente, o arroz, a manteiga e a banha também integravam o rol das exportações. Importávamos ferragens, panos, vidros, louças, cimento, sal e outros utensílios de uso doméstico e de recreio.
As receitas do Município aproximavam-se de 3 contos e 600 mil réis, provenientes dos tributos cobrados da população local e outras fontes. Os maiores impostos incidiam sobre a propriedade de carruagem e de lancha para navegar o rio Itajaí-Mirim, fixados em 15 mil réis.

De São Luiz Gonzaga para Brusque
Por resolução administrativa do governador Lauro Müller, o município de São Luiz Gonzaga passou a ser denominado Brusque, em 17 de janeiro de 1890. Homenagem ao Conselheiro Francisco Carlos de Araújo Brusque. Presidente da Província no período da fundação da colônia Itajahy, do Gram Pará e Conselheiro do imperador Dom Pedro II, Araújo Brusque nasceu em 24 de maio de 1822, em Porto Alegre. Faleceu a 23 de setembro de 1886, em Pelotas. Após dez anos de tratativas, conduzimos os despojos do Conselheiro Brusque, de Pelotas até nossa Cidade, de 31 de julho a 4 de agosto de 1998. Dentre documentos inéditos, recebi de Francisco José Brusque, neto de Araújo, cópia fotostática de uma carta do Barão de Teffé, analisando os acontecimentos por ele presenciados há 24 de julho de 1860, na Canhoeira Belmonte. Na data citada, o primeiro grupo de imigrantes que viria a instalar a Colônia em 4 de agosto, foi transportado pela canhoneira de Desterro a Itajaí. Schneéburg e os oficiais procuram homenagear o presidente Brusque, dando seu nome a nova colônia. Segundo testemunho do Barão de Teffé, Araújo Brusque recusou terminantemente.

“O respeito pelo passado e a responsabilidade pelo futuro dão à vida a direção certa.”
(Dietrich Bonhoeffer)

Paulo Vendelino Kons, Historiador e Presidente do Instituto Sesquicentenário de Brusque.
Fontes: Documentos primários dos acervos da Casa de Busque/SAB e do Arquivo Público do Estado de Santa Catarina.
Encontro de Músicos da Cultura Alemã afirma-se no Calendário de Eventos de Jaraguá do Sul


A segunda edição do Encontro de Músicos da Cultura alemã e a primeira exposição temática sobre a trajetória do músicos e intrumentistas, no Museu Wolfgang Weege trouxe grande revelações.
Entre as revelações que ganharam visibilidade foram os luthiers e consertadores de instrumentos de foles. Na área de construção de violino e harpa, os destaque foram os senhores Cristiano Mannes e Lauro Grassmann.
Lauro Grassmann, cuja história ainda não tinha contornos de visibilidade na cidade e Vale do Itapocu foi matéria de destaque nos jornais locais: Correio do Povo (17 de março) e Do Vale do Itapocu, pelo editor Flávio Brugnagno, em 22 de março.
O objetivo maior dos organizadores do Encontro de Músicos da Cultura Alemã foi opotunizar o reconhecimento dos profissionais da arte da música, do conserto de foles e luthiers, a conquista de novos espaços e novos clientes, no universo artístico.

Lauro Grassmann

Texto jornalístico do editor chefe, Jornal do Vale do Itapocu.



Outra matéria jornalística concentrando o enfoque no reconhecimento e importância do evento cultura do Botafago. O evento nasceu da necessidade de preencher uma lacuna no meio cultural e musical, para dar visibilidade prestigio aos músicos, musicistas e intrumentistas, amadores e profissionais da música.
O evento ganhou projeção devido ao apoio institucional, da Firma Weege (Malhas Malwee), que está a mais de 100 anos em Jaraguá do Sul.
O Arquivo Histórico Municipal "Eugênio Victor Schmöckel", através dos serviços de documentação e da pesquisa, representados nos profissionais: Silvia Kita, historiadora e Ademir Pfiffer, historiador/pesquisador. Este foi in loco, em visita à vários músicos, os quais atenderam ao apelo de revelar os dons musicais, as novas gerações.
Ao Museu "Wolfgang Weege", na pessoa da Senhorita Ellen, Historiadora, os nossos agradecimentos pela facilitação da parceria, que garantiu total êxito a iniciativa, de mostrar através da arte museal, a história de muita gente, oculta na história de Jaraguá do Sul.

quinta-feira, março 22, 2007

A história dos alfaiates do Vale do Itapocu, pesquisadas e contadas por um matemático, auxiliado pela dama da sociologia do trabalho e das profissões em extinção


Quando foi lançado livro?
14/12/2006 - Quinta-feira
Local: Museu Histórico "Emílio da Silva"
Horário: 19 hs
Título da obra: Alfaiates imprescindíveis: imigração, trabalho e memória
Editora:Design Editora
Autorias: Bernardete Wrublevski Aued e Roberto João Eissler

Valor: R$ 35,00

Onde comprar: Nas livrarias especializadas no Vale do Itapocu.
Comentários:

"Os alfaiates sempre tiveram uma relevante importância social, e agora, pela primeira vez no Brasil, Alfaiates Imprescindíveis: imigração, trabalho e memória, da socióloga Bernardete Wrublevski Aued e do professor Roberto João Eissler, reconstrói os alicerces de uma profissão quase extinta, soterrada pela industrialização, mas ainda sublimada como arte".

Quem são os autores?

Bernardete Wrublevski Aued é mestre em Sociologia Rural pela Universidade Federal da Paraíba (1981), doutora em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1991) e Pós-Doc na Université Versailles Saint Quentin Yvelines , em 2000. Atualmente é professora da Universidade Federal de Santa Catarina.
Roberto João Eissler é graduado em Matemática e pós-graduado em Ensino de Matemática. Leciona matemática e coordena o curso textil do CEFET/SC-Jaraguá do Sul.

quarta-feira, março 21, 2007

Águas com o carinho de uma empresa com mania de "Carinhoso"
Em Jaraguá do Sul, no Bairro Água Verde, o verão desta comunidade é mais fresco. Para quem não pode ir à praia, pode ir à Praça das Águas, onde a água doce jorra de um sistema de controle, para o céu daquele bairro.
Quem passa pela Br 280, em frente a empresa de malhas Carinhoso conhece a novidade da Praça das Águas. Ela, na estação mais quente do ano, no verão acolhe principalmente, as crianças e adolescentes, que buscam no local, o lazer aquático, sem custo e de valor higiênico para a saúde.
Em 22 de março de todos os anos comemoramos o Dia Mundial da Água.
A placa em forma de uma gota de água, revela o local exato para prática social do banho público, o qual lembra os hábitos europeus dos habitantes da Roma antiga.

Muitas cores vivas e alegres tornam o local, num espaço requinte e de agrado a todos os visitantes.

As letras são recursos importantes para chamar a atenção dos adultos para a responsabilidade da alfabetização. Apesar desse espaço ser de lazer social, a criança em fase de alfabetização pode circular sobre as letras do alfabeto, analisando os contornos e sua forma.

Figuras humanas, ancorradas em conceitos geométricos, também estimulam a reflexão sobre as partes do corpo e a necessidade valorizá-las como unidade de valor humano.

Conselho de Cultura de Jaraguá do Sul, um órgão autonômo para deliberar assuntos sobre a cultura jaraguaense
Sala de reuniões gabinete do Executivo de Jaraguá do Sul, 14 de fevereiro, cuja pauta foi as normas do Regimento Interno do órgão.
AMVALI, em 08 de fevereiro foi local da primeira reunião dos conselheiros e respectivos suplentes do Conselho de Cultura.

Silvia Toasse Kita, historiadora e Supervisora do Arquivo Histórico "Eugênio Victor Schmöckel", preside o cargo de Presidente do Conselho de Cultura.


Quem são os Conselheiros titulares e suplentes do primeiro Conselho de Cultura de Jaraguá do Sul?

Ademir Pfiffer
Ana Lúcia de Lima Santos
Andréa Máximo Ferreira Malschitzky
Aneli Plebani
Angélica Aparecida Fagundes
Bárbara Schappo Engelhardt
Bernadete Barato Azevedo
Carlos Henrique Schroeder
Carmem Maria Vailatt
Célia Reichert Engelmann
Dianne Katie Konell Chiodini
Dirce Terezinha Nunes
Egon Lotário Jagnow
Enéas Raasch
Elisabeth Mueller
Eliza Margarida Ressel Diefenthäller
Francieli Bertoli de Freitas Mendes
Gilmar Ântonio Moretti
Givanildo Julião Gomes
Ivan Pilon Torres
Ivana Aparecida C. Cavalcanti
Jorge Luiz da Silva Souza
Júlio César da Silva
Justino Pereira da Luz
Leoni Silva
Leônidas Nora
Loreno Luiz Zatelli Hagedorn
Luis Fernando Olegar
Maria Spezia
Marisa Tensini Kauffmann
Paulo César Almuas
Rosimery Petty
Rubia Friedmann Torres
Sérgio Alves de Andrade
Sérgio Luis Pedrotti _ Vice-Presidente
Sidnei Marcelo Lopes
Silvia Regina Toassi Kita
Simone Aparecida Mattedi
Suely Maria Maestri Brognoli
Vera de Tofol

domingo, março 18, 2007

CORUPÁ, a capital do turismo da vitória régia do Sul do Brasil
Uma visita a Corupá (SC) em 18 de março de 2007, a qual oportunizou o conhecimento do que há de significativo em matéria de turismo ecológico no Vale do Itapocu. Com imagens digitais de minha autoria, evidencio o que há de importância ao visitar o "Vale da Vitória Régia", no Estado Santa Catarina, o qual oferece um espetáculo ímpar da natureza. Em breve o assunto será ilustrado com uma entrevista com o proprietário do local.
Por enquanto fique com as imagens, as quais revelam a força da natureza:
Vista da lagoa onde encontra-se o acervo natural da vitória régia do Amazonas e plantas exóticas européias, as quais foram adaptadas para o clima subtropical.
A placa revela o nome exato da rua para você chegar ao "Vale da Vitória Régia".

Estacionamento sem congestionamento dá a ao turista a dimensão exata do que é o turismo da "vitória régia", sem extresse.
Em diversas línguas, o visitante tem a comprensão e o carinho de ser recebido, numa propriedade com características coloniais.


Placas revelam os indicadores do tursmo ecológico de Corupá, patrocionado por uma família ainda no anonimato.

No local você pode adquirir fotos diversas, as quais revelam a atração maior: a vitória régia da Amazonia, em pleno Sul do Brasil.


Um conjunto de quadro informativo revelam e caracterizam a cultura e a história da vitória régia.


A árvore da figueira(ficus auricullata) originária da India dá dimensão exata do ambiente eclógico onde se encontra a vitória régia.


Um cartaz revela as atrações já proporcionadas aos visitantes do Brasil inteiro, através da vitória régia em Corupá.

A árvore do cambucá no entorno da vitória régia, proporciona um ambiente de clima agradável ao visitante.

Turistas de Jaraguá do Sul deslumbrados pela contribuição da natureza em acolher a vitória régia, no Sul do Brasil, na cidade de Corupá.

O contexto e a harmonia da cor da vitória régia traz ao visitante a sensação de estar na selva amazônica.
Uma foto de uma pequena vitória régia dá a noção exata, desta planta aquática no Sul do Brasil, em Corupá (SC). As primeiras sementes chegaram ao sítio do Manfred Millnitz há 17 anos atrás, através de um amigo caminhoneiro. Hoje, as sementes são reproduzidas e entregues em Salvador (BA), Brasília (DF), Petrópolis (RJ), visando multiplicar a espécie em diferentes locais do Brasil. Mas, a cidade Corupá saiu na frente com o Projeto. Incrivel!

A natureza em Corupá (SC) proporciona um espetáculo verdejante, todos os anos entre os meses de fevereiro a maio. O cultivo da vitória régia na lagoa atrai centenas de turista do Brasil inteiro, inclusive estrangeiros, bem como pesquisadores de universidades brasileiras.

sábado, março 17, 2007

Jornal Correio do Povo, no Caderno Extra revelou a cultura musical que permeia a memória e a história de Jaraguá do Sul


Com o título "Respirando Música", em 10/03, o evento social e cultural no Museu Wolfgang Weege revelou a dimensão do que iria acontecer no dia 11 de março.
Já o Caderno Extra de 13 de março revelou porque o evento foi significativo para sociedade jaraguaense, que tem na música e na cultura alemã, os fundamentos sólidos.

sexta-feira, março 16, 2007

"Limpeza" e muita tinta foram usadas para encobrir as intenções do espírito do lucro e do capitalismo cemiterial, no Czerniewicz



Uma rápida visita ao Bairro Cerniewicz, em 16 de março, numa tarde de trovoada possibilitou medir o termômetro da gravidade da encrenca que ronda o bairro, motivado pelos agentes do capitalismo cemiterial.
Ao caminhar pelas calçadas estranhamente, nota-se que "há um cotidiano marcado pela subjetividade, afetos e desafetos circulando nas mesmas ruas, entrando em acordo e desacordo" (Sara Nunes).


Embargada a obra pelos órgãos competentes há uma espectativa muito grande, para saber qual o destino da verticalização, que agride o patrimônio histórico de Jaraguá do Sul.
Esta faixa revela o interesse coletivo contrário à destruição da memória dos nossos antepassados.


A verticalização cemiterial trouxe preocupações face a localização desse cemitério estar em área urbana. Tal projeto é prejudicial a estética da paisagem artificial e não foi discutido com a comunidade. A comunidade foi tratada como tutela do capitalismo selvagem, que desabona a moral de quem promoveu essa bagunça.

No alto do moro, os moradores revelam indignação, com a verticalização do cemitério, pois a obra anula a memória dos nossos heróis, os imigrantes e colonizadores luteranos, que nos primórdios construíram os fundamentos da nossa sociedade.


Morador através de uma faixa revela a indignação e a omissão das autoridades que não fiscalizaram o inicio da obra. A palhaçada que ganhou repercursão mundial, quando a mídia realizou cobertura jornalística do fato histórico, político e econômico, onde alguns agentes do capital fazem valer o seu interesse especulativo através do dinheiro e da mentira.

quinta-feira, março 15, 2007

Cemitério é ponto de encontro e de memórias, mas em Jaraguá do Sul, o local sagrado transformou-se em local de lucro para alguns "cristãos"
Jornal local revela em profundeza o desgaste que a cidade de Jaraguá do Sul está sofrendo em matéria de falta de respeito com a história e a memória da cidade.
O mundo pela internet sabe que falta de civilização anda rondando a cidade, que se tornou conhecida, pelas marcas famosas de seus produtos e que renderam títulos de a "Capital dos Chapéus", "Capital dos Motores", "Capital da Malha", entre outros.
Para não esquecer, a marca "Chocoleite", "Laranjinha Max Wilhelm" e Maiôs Marquardt, também se tornaram um produto industrial símbolo, na memória de uma geração, em Jaraguá do Sul e Santa Catarina.
Diante dos fatos relevantes que envolve a moral de muita "gente bacana" a cidade entrou no terceiro milênio como a "Capital do Escândalo Cemiterial".
Como esses cidadãos de "boa alma" vão reverter a imagem da cidade, que foi arranhada pela falta de inteligência de alguns dos agentes do capital, sem limites?
Depois de 130 anos de existência,Jaraguá do Sul precisa colecionar um novo título, o qual remete a imagem da cidade à "Idade das Trevas"?


segunda-feira, março 12, 2007

IIº Encontro de Músicos da Cultura Alemã começou com um ato religioso, o qual trouxe a reflexão pelas palavras sábias do Pastor Anildo Wilbert

Com a presença de centenas de pessoas da Comunidade da Barra do Rio Cerro, em 11 de março, pontualmente, às 9 horas começou o culto, que foi conduzido pelo Pastor Anildo Wilbert.
Para ocasião foi revelado a importância dos músicos e musicistas, na história da colonização alemã, cujo contexto é permeado por ricas ilustrações de educadores , também músicos e instrumentistas, que utilizaram-se dos cantos e da música, para formar cidadãos mais ajustados e autênticos.
Pastor Anildo e o Quarteto das Vozes de Blumenau (SC), que entoou ricas canções e músicas que auxiliaram na reflexão e fé.
Público lotou as dependências do Botafogo Futebol Clube para acompanhar o culto que enfocou e celebrou a festa alemã dos músicos, mucisistas e instrumentistas, no ano em que o Clube festeja 58 anos de fundação.

Fred Ulirich, o comunicador da Rádio Jaraguá, programa Deutsch Musik, que realizou com o Sr Loreno Marquardt, o papel de facilitador e de apresentador dos músicos, durante 9 horas seguidas de apresentações culturais.


Preparativos iniciais e todos estavam apostos para então dar a largada para o inicio do IIº Encontro de Músicos da Cultura Alemã.
Rádio Jaraguá, emissora que foi decisiva para emplacar este evento, cuja empresa pertence a Firma Weege (Malhas Malwee). www.jaraguaam.com.br.

sexta-feira, março 09, 2007

Gerações de músicos, musicistas e intrumentistas se encontraram no Museu "Wolfgang Weege"

No dia Internacional da Mulher, em 8 de março aconteceu no Parque Malwee Malhas, a abertura da exposição temática: "Instrumento musical... o dom do músico... os acordes de uma história", a partir da 19 horas e 30 minutos. Veja a seguir alguns desses momentos através das imagens digitais:



Denise Mohr, maestrina do Coral do Centro de Cultura Alemã levou o público ao delirio com bonitas canções, inclusive o Hino de Jaraguá do Sul, o qual também foi um dos atrativos da abertura da noite solene.

Carla e Ketlin com outros músicos abrilhantado à noite, com bonitas músicas do repertório da cultura alemã.

Associados do Botafogo Futebol Clube, através dos acordes de foles inspiraram os anfitriães, o Sr Wander Weege e Laurita Karsten Weege, a confraternizar-se com este grupo.

Alfonso Roweder e o Sr Rolando Lappnow, ambos de Massaranduba (SC) tocaram músicas com o instrumento de foles, o bandoneon, o qual "arrepiou" o público, no Parque Malwee Malhas.

Herbert Bochardt, Alfonso Zilhzdörf (Jaraguá do Sul) e Alexandre Oliveira (Massaranduba) tocando músicas de apurado efeito cantagioso sobre o público do Botafogo e demais convidados.
O Senhores boêmios da noite de 8 de março: Carlos Fodi, gaiteiro; Alfonso Zilhzdörf, bandoneonista; Dalbergio Elizio, cavaquinho e Antonio Schmitt, bandoneonista.