Com esse panorama urbanístico novo, a “cidade dos mortos”, ou seja, o cemitério sofrerá outro inconveniente, a partir da abertura de uma rua, visando facilitar o fluxo de tráfico e do trânsito.
Assim, em dia de muita movimentação pública, em decorrência dos grandes eventos esportivos que para lá serão transferidos após a entrega da obra à comunidade, a “cidade dos mortos” deverá conviver com o inconveniente barulho de fanáticos torcedores, bêbados e outros tipos que passarão desfilar em seus veículos, com som alto, levando a intranqüilidade, para quem lá tem sua última morada.
Embora seja esse o panorama, o problema só irá aparecer aos olhos da sociedade, quando tudo estiver pronto e os grandes eventos acontecerem e coincidirem, com os grandes enterros. Diante desse quadro, os jaraguaenses acordaram para a nova realaidade.
Mas se a grande obra traz esses inconvenientes elencados, a arquitetura moderna em construção, encanta os moradores que habitam o alto da Rua José Emmendörfer, porque apresenta uma nova paisagem artificial, com a promessa do lazer social e cultural, para a população carente.
Por último, a obra sinaliza a ocupação definitiva de espaço do antigo lixão, que até recentemente era um local de problema sanitário, de risco ecológico e social.