Estatística

segunda-feira, junho 26, 2006

Arena, espaço esportivo X cidade dos mortos

Os mortos chegaram primeiro nos fundos do bairro Vila Lenzi. A cidade jaraguaense cresce em proporções incontroláveis. Diante de "X" desafios em matéria de planejamento estratégico, o Governo do Município e um grupo de pensantes escolheram o local do antigo lixão, próximo à “cidade dos mortos”, para servir de construção a um moderno complexo esportivo.
Com esse panorama urbanístico novo, a “cidade dos mortos”, ou seja, o cemitério sofrerá outro inconveniente, a partir da abertura de uma rua, visando facilitar o fluxo de tráfico e do trânsito.
Assim, em dia de muita movimentação pública, em decorrência dos grandes eventos esportivos que para lá serão transferidos após a entrega da obra à comunidade, a “cidade dos mortos” deverá conviver com o inconveniente barulho de fanáticos torcedores, bêbados e outros tipos que passarão desfilar em seus veículos, com som alto, levando a intranqüilidade, para quem lá tem sua última morada.
Embora seja esse o panorama, o problema só irá aparecer aos olhos da sociedade, quando tudo estiver pronto e os grandes eventos acontecerem e coincidirem, com os grandes enterros. Diante desse quadro, os jaraguaenses acordaram para a nova realaidade.
Mas se a grande obra traz esses inconvenientes elencados, a arquitetura moderna em construção, encanta os moradores que habitam o alto da Rua José Emmendörfer, porque apresenta uma nova paisagem artificial, com a promessa do lazer social e cultural, para a população carente.
Por último, a obra sinaliza a ocupação definitiva de espaço do antigo lixão, que até recentemente era um local de problema sanitário, de risco ecológico e social.

domingo, junho 25, 2006

Jaraguá 130 anos, o verde sumindo da paisagem urbana

Impressionante, o desaparecimento do patrimônio natural na área urbana do Município. Por falta de rígida fiscalização, as pequenas áreas verdes do Centro da cidade estão sendo substituídas por uma cultura de "arranhas céus", onde a relação do lucro imobiliário e especulativo determina a nova paisagem artificial da cidade, neste inicio do terceiro milênio.
Em curto espaço de tempo, o aglomerado humano vai ressentir-se da ausência da natureza, bem como irá acumular um prejuízo de proporções devastadoras, cujo homem será objeto de sofrimentos que levará avaliar sua conduta irresponsável, prestando contas às novas gerações, porque falhou de forma extremamente irracional.
Perguntar não ofende: quem incentiva essas práticas especulativas e degenerativas que alteram substancialmente, o ciclo da natureza, com danos irreparáveis ao próprio homem?
Baependi, Clube marcante em Jaraguá do Sul 130 anos

A noite de 22 de junho confirmou o prestigio do Baependi, como no ano do centenario, em 1976. Desta vez o Clube foi palco do lançamento da obra "De Jaraguá a Jaraguá do Sul".O salão principal foi tomado pelos convidados que vieram ao Clube prestigiar o trabalho dos que contribuíram no passado e no presente, com o desenvolvimento desta cidade.Muitas razões existiram para escolher que o Clube fosse o palco deste evento. Um dos fatores foi o ano de seu centenário e a boa projeção de ser o Clube com melhor estrutura. Além disso, o Clube tem enorme vínculo com as tradições de sua cidade.Notadamente, o recinto do salão nobre do Clube acolheu a todos, onde foi realizado a abertura de um dos eventos que marcou as comemorações dos 130 anos de Jaraguá do Sul, com organização da equipe de trabalho do cerimonial da Assembléia Legislativa (SC), Gabinete Deputado Dionei Walter da Silva e do Arquivo Histórico Municipal "Eugênio Victor Schmöckel".Apesar da Sra Rosimeire Puccini Vasel, Vice-Prefeita ter torcido o seu nariz, ao não reconhecer publicamente, o trabalho dos funcionários do Arquivo Histórico, o povo e os convidados entenderam as intrigas contra a cultura de Jaraguá, desde o inicio desta administração.
Mosaico Centenário

O Clube Atlético Baependi foi palco do evento alusivo de lançamento do livro "De Jaraguá a Jaraguá do Sul", patrocionado pela Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina, em 22 de junho. Foi um trabalho organizado durante 8 meses de pesquisas. Na noite de seu lançamento ocorreu a homenagem aos ex-deputados estaduais, ex prefeitos, às instituições guardeães da história e da memória do Município, bem como as instituições centenárias, que foram agraciadas com esta obra.O objetivo da obra é a difusão dos documentos históricos que foram produzidos pelos deputados estaduais, representantes do Vale do Itapocu, na Assembléia Legislativa, desde o ano de 1883 até 2006.
Destaque para o Deputado Dionei Walter da Silva, face sua indicação favorável à elaboração desta obra, para o ano quando Jaraguá do Sul completa 130 anos de fundação.
O Baependi foi escolhido para o lançamento da obra, devido o Clube ter recentemente, em 6 de março, completado 100 anos de fundação.

sábado, junho 24, 2006

Figurinhas da Copa do Mundo, mania na terra dos jourdanianos

Durante a Copa do Mundo, neste mês de junho, Todos os sábados, das 9 hs às 12 hs, a Avenida Getúlio Vargas virou ponto obrigatório, para colecionadores de figurinhas das selecões dos países que disputam a Copa do Mundo, na Alemanha. Não há idade, distinção de sexo e classe social. Vale tudo para comprar e trocar figurinhas que trazem estampadas os estádios de futebol da Alemaha, que foram organizados para o maior evento esportivo mundial, neste inicio do terceiro milênio. Os grandes jogadores são alvos de procura pelos fanáticos e grandes torcedores da Seleção Brasileira e de outros países, principalmente europeus e africanos. O grande encontro sempre ocorre com a participação de crianças acompanhadas dos pais, que disfaçardamente são os maiores interessados. O incentivo gera uma cultura e lazer social, de consumo sádio, onde não há ganhadores e sim a partilha de conhecimentos múltiplos e o gosto pelo futebol, elemento de integração e socialização.

sexta-feira, junho 23, 2006

Jaraguá do Sul, riqueza e diversidade

Dionei Walter da Silva
A história possibilita que os povos possam refletir sobre o passado, repensar o presente e projetar o futuro. A história da nossa cidade é resultado das lutas diárias da nossa gente, do que somos e fazemos e daquilo que queremos conquistar.
A Assembléia Legislativa guardava fragmentos dessa nossa história, documentos que retratam desde temas da colônia, datados do século XIX, até aspectos sociais e políticos das últimas décadas. Cientes da importância de democratizar o acesso a essas informações do poder legislativo e de reunir esses fragmentos da história do nosso município, acolhemos a reivindicação dos pesquisadores locais do Arquivo Histórico Municipal e buscamos o apoio.
da Assembléia Legislativa para editar o livro "De Jaraguá a Jaraguá do Sul", lançado esta semana durante sessão solene da Assembléia Legislativa.
A publicação traz diversos documentos inéditos e muitos outros que são pouco conhecidos dos historiadores e da população em geral. Por isso o livro dá uma contribuição fundamental para facilitar o acesso às informações, tanto para pesquisadores quanto para a comunidade local. A iniciativa, ao mesmo tempo que contribui para elucidar informações históricas, propicia que a Assembléia Legislativa se aproxime da população que representa. Além disso, é uma demonstração da relevância política que Jaraguá do Sul conquistou, na dimensão do poder legislativo, o que permitiu a concretização dessa proposta.
O livro faz parte de um belíssimo projeto chamado O legislativo catarinense resgatando a história da cidade, desenvolvido pelo Centro de Memória da Assembléia Legislativa. Face à impossibilidade de contemplarmos com um exemplar da edição todas as entidades e pessoas físicas que certamente demonstrarão interesse pela publicação, priorizamos órgãos públicos e entidades guardiãs da memória do Município, tais como a Biblioteca Pública e o Arquivo Histórico, que disponibilizarão o livro para consulta de pesquisadores e interessados. O conteúdo do livro também está sendo apresentado em CD-ROM e será entregue a todas as escolas do Município, permitindo que professores e estudantes tenham acesso às informações.
A Sessão Solene de lançamento do livro marcou o início das comemorações dos 130 anos da colonização de Jaraguá do Sul, e fazemos questão de frisar a contribuição importante que as pessoas das mais diversas origens tiveram na construção dessa história. Foi com muito trabalho que este povo transformou aquela vila, desbravada por Jourdan e seus homens, em uma cidade bonita, alegre e próspera, que se destaca pela pujança de seu parque industrial.
A grandeza da nossa cidade está justamente na diversidade dos povos que a construíram. Trabalhadores de várias partes do país deram continuidade à saga dos primeiros imigrantes e vieram, nas últimas décadas, emprestar sua mão-de-obra para impulsionar a economia e tornar Jaraguá do Sul uma cidade dinâmica, progressista, com uma diversidade cultural ainda maior.
Parabéns Jaraguá do Sul, por sua gente e por essa história de luta, trabalho e dedicação.

Fotos:Schirlei S. Teles – Funcionária Arquivo Histórico “Eugênio Victor Schmöckel”

quinta-feira, junho 22, 2006

LANÇAMENTO LIVRO HISTÓRICO DOCUMENTAL


A Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina, através de seu Centro de Memória criado em 1999, iniciou a dois anos um projeto de resgate e divulgação das ações e documentos da Assembléia, através de reproduções de imagens dos documentos. Assim, já foram publicados livros com documentos históricos da Assembléia Legislativa referente aos municípios de Laguna, São Francisco do Sul, Lages, Braço do Norte, Tangará, Florianópolis e Criciúma.

A importância deste documento está no resgate de informações históricas dos municípios em questão, muitas vezes desconhecidas, além de permitir a visualização de imagens dos documentos e teor completo das informações.

Outro fato é que se evidencia a importância da conservação e guarda de acervos documentais para pesquisa histórica e busca de direitos em Arquivos Históricos, Centros de Memória local, particular ou pública (em todos os âmbitos).

Para Jaraguá do Sul, pretende-se elucidar informações históricas e manter no acervo do Arquivo Histórico exemplares para consulta destes documentos, que muitas vezes devido a distância da capital catarinense deixam de ser consultados ou incluídos em pesquisas históricas. Resgatar nossa memória histórica é valorizar nosso passado, buscando ali exemplos e o entendimento do que somos hoje.

Geralmente esses livros documentais são trazidos à público durante comemorações de aniversários dos municípios.

O ARQUIVO HISTÓRICO MUNICIPAL de Jaraguá do Sul (Arquivo Histórico Municipal “Eugênio Victor Schmöckel) quando teve conhecimento destes livros, passou a buscar informações junto ao Centro de Memória da Assembléia, na pessoa da Sra. Thessália Rodrigues, para ser confeccionado um livro documental para Jaraguá do Sul.

Como a preposição deveria partir de um deputado da região, solicitamos ao deputado estadual Dionei Walter da Silva que fizesse o pedido, aprovado pelo Presidente da Casa, sr. Júlio Garcia, em sessão plenária de 2005. Em dezembro de 2005, os historiadores do Arquivo, Silvia Kita e Ademir Pfiffer se reuniram em Florianópolis para iniciar os preparativos para a confecção deste livro.
A partir de fevereiro passamos a realizar reuniões em Florianópolis com o Centro de Memória, para definir os documentos que seriam inclusos no livro,reuniões estas que se estenderam até maio de 2006, quando finalizou-se a pesquisa.
Fonte: Silvia Kita -Historiadora/Arquivo Histórico Municipal "Eugênio Victor Schmöckel"

quarta-feira, junho 21, 2006

COPA DO MUNDO NA VISÃO DOS ESTUDANTES - EDUCAÇÃO BÁSICA

As escolas do Vale do Itapocu, de modo especial de Jaraguá do Sul (SC) preparam sua clientela para o espírito futebolístico da Copa do Mundo, na Alemanha.
Decorações simples revelam por de traz, o Curruículo Oculto destas escolas, que através de projetos participativos levaram os alunos de Educação Básica, a conhecer através da iniciação à pesquisa científica, a cultura, os costumes e as tradições do povo alemão.
Ciência, tecnologia e seguranças nos estádios de futebol foram temas mais aprofundados nas discussões em sala de aula, mediado por profissionais gabaritados e com ampla visão de Mundo, Sociedade e Cultura.


domingo, junho 18, 2006

SOPA HÚNGARA NOTURNA


A imigração húngara encampada por volta de 1891, na região do Garibaldi, antiga Colônia Jaraguá, hoje Município de Jaraguá do Sul (SC), sem dúvida constitui-se a base cultural e histórica desta cidade.
Para evidenciar a presença húngara em território jaraguaense a mais de um século, anualmente, organiza-se a noite de degustação de 4 variedades de sopas: gado, galinha, porco e aipim com bacon.
O local do evento fica no “Pavilhão da Schützenfest”, Bairro Barra do Ribeirão Molha, cuja decoração para aquela noite traz todos os motivos para celebrar a Hungria no Brasil, com direito à Bandeira Nacional daquele país, exposta ao lado da Bandeira do Brasil, além de muitas flâmulas nas cores húngaras.
Para abrilhantar à noite, não falta a presença do Grupo de Danças Húngaras Dunántúl, o qual apresenta variados estilos de dança, principalmente à base do sapateado.
Léo do Acordeon encerrou à noite com seu órgão musical e acordeon, para público se divertir ao gosto musical regional, dentre marchinhas, valsas, rancheira, etc.

Copa do Mundo

Por conta da criatividade da funcionária Jacira Henkmayer, este Arquivo Público Municipal revela a paixão pelo futebol, ao mostrar as cores da Bandeira do Brasil, sugestivamente, como elemento representativo nos campos de futebol da Alemanha.
O povo de Jaraguá do Sul, ainda tem em sua memória, a viva lembrança do Tri-Campeonato de Futebol sagrado no México, em 1970.
Eduardo Roberto Stinghen, o popular Ado, nascido em território jaraguaense, embora radicado em território londrinense, no Paraná,foi uma das estrelas daquela conquista.
Foi aos jogos daquela Copa do Mundo na condição de goleiro reserva da Seleção Brasileira, mas jogou sete partidas oficiais, o suficiente para ser uma revelação.
Em 2002 veio a Jaraguá do Sul, à convite do Governo Ireneu Pasold/Moacir Bertoldi.
Foi no Museu Histórico Municipal "Emílio da Silva", o palco da homenagem, que foi preparada pela equipe técnica, sob liderança de Alcioni Macedo Canuto,técnica em museologia; Ademir Pfiffer, historiador e pesquisador; Eliza Dietenfahler,pesquisadora e responsável pela ação educativa.
Com o acervo fotográfico, revistas e peças indumentárias, foi possível reconstituir a trajetória futebolística de Ado.Além disso, reuniu-se duas famílias, Schmitt e Stinghen, para homenagear o grande jogador.
Artistas plásticos da cidade, também se movimentaram através da Associação Jaragauense dos Artistas Plásticos (AJAP) colaborando no esboço, montagem da exposição e curadoria.
Coube a Sra Arlete Schwedler a tarefa de garimpar o melhor momento de Ado no futebol.Através de uma pintura de elevado valor artístico, Ado foi revelado ao mundo da arte. Criatividade e sensibilidade foram os elementos mais signficativos da obra, que a pintora pôs na ponta do pincel.
Às véspera da copa do Mundo de 2002, Ado adentrou no Museu Histórico desta cidade, para se aclamado como único jaraguaense que prestou seu talento futebolístico à Seleção "Canarinho".
Foi a maior e mais autêntica exposição sobre o esporte do futebol em Jaraguá do Sul.

sábado, junho 17, 2006

quinta-feira, junho 15, 2006


EMÍLIO DA SILVA

O Instituto Histórico Geográfico de Santa Catarina, na edição do mês de junho, homenageia o Sr Emílio da Silva (in memorian), célebre pesquisador e historiador do Vale do Itapocu, através de um biografia singela, mas com forte indicador sobre a importância dele no cenário da pesquisa e história, no transcorrer do século XX.
Este reconhecimento, eleva e dignifica a imagem do Sr Emílio da Silva e faz compreender porque ele ainda continua presente na memória do povo catarinense, em especial do Vale do Itapocu.

quarta-feira, junho 14, 2006


Casa Colonial

Construída na década de 20, do Século XX, é um imponente casarão rural, cujo traço de construção lembra a arquitetura alto-portante.
É um bem cultural e patrimonial, de relevância e um marco da família do Sr Raulino da Costa (in memorian), localizada no bairro João Pessoa.
A véspera de completar 80 anos, o casarão apresenta um desgaste na estrutura externa e interna. As paredes estão com rachaduras e fissuras, as quais comprometem a edificação. O telhado apresenta ondulações no madeirame e as telhas também apresentam alta porosidade, o que favorece a infiltração de águas quando há ocorrência de chuvas torrenciais.
Apesar desses problemas de ordem técnica, o casarão apresenta suas características originais, tanto do reboco e pintura. A pintura tem destaque face possuir detalhamento de ornamentos com motivos de flores, pássaros e folhas. Esses ornamentos são frutos de vários moldes vazados que foram aplicados com o requinte e criatividade do seu autor, desconhecido.
Preservar a memória e a identidade arquitetônica desta edificação é um desafio, pois, o casarão traz a história da família Costa, que no passado contribuiu para o desenvolvimento da cultura de engenho e a prática da agricultura, base e origem de crescimento da Colônia Jaraguá.
Foto:Fundação de Cultura/Jguá do Sul-SC/Divisão de Patrimônio

terça-feira, junho 13, 2006

segunda-feira, junho 12, 2006

CULTURA DO TIRO - lazer social numa comunidade rural

Em Massaranduba (SC), onde temos um dos melhor Indice de Desenvolvimento Humano, 3.º LUGAR NO RANKING DE QUALIDADE DE VIDA NO PAÍS, segundo o editor do Jornal Absoluto, é preciso refletir alguns pontos cruciais:
"que é o grave e quotidiano sumiço do potencial de água para movimentar sua economia, que tem no cultivo do arroz irrigado o forte e esta atividade precisa de água, que some porque além de não haver cortina verde junto os mananciais desviados e traçados por valetas conforme necessidade de circundarem as arrozeiras. A mata ciliar é exigência de Lei e o Ministério Público de SC exige, formalizando TAC – Termo de Ajuste de Conduta, algo que ninguém ainda esta cumprindo, e como se isso não bastasse, o homem do campo desmata cada vez mais os morros e até nascentes de água na pior “evolução” tratada de desenvolvimento sustentável". Jornal Absoluto- 08/06/06.
A apesar desse agravante e outros, que são pontuados pelo jornalista Adelmo Müller, as pequenas comunidades rurais, desse Município mantém viva suas tradições trazidas pelos colonizadores europeus, como é o caso da cultura do tiro ao alvo, um lazer social e cultural.
No sábado 10 de junho, em Ribeirão Gustavo, ocorreu mais uma manifestão cultural, na Sociedade de Atiradores daquela comunidade. O local lembra bem como os imigrantes e colonizadores que se instalaram nos lotes coloniais do Governo, estruturaram como base para sobrevivência, o cemitério, a igreja, a escola e uma associação de lazer, esporte e cultura.
Esses elementos compõem a paisagem do Ribeirão Gustavo e faz o visitante recordar como aconteceu no passado a organização da vida comunitária pelos estrangeiros europeus nos "grotões" deste imenso Brasil.
Apesar da comunidade do Ribeirão Gustavo sentir-se órfã pela ausência da escola, ela continua fiel às suas origens, mantendo as células básicas, as quais elenquei anteriormente, com absoluta organização.
Conferi na data, em que se realizou a tradicional festa de tiro, que um indicador cultural é fortemente preservado, como a ritualística folclórica de busca de Rainha do Tiro ao Alvo, como se vê na foto acima, com simplicidade, harmonia, amizade, visando fortalecer a vida social dos associados.
Nesta perspectiva, podemos compreender porque a cidade de Massaranduba conquistou o título de melhor Índice de Desenvolvimento Humano do Brasil, em 2006.

domingo, junho 11, 2006

CEMITÉRIO PROTESTANTE RIBEIRÃO GUSTAVO
MASSARANDUBA - SC

Em 10 de junho de 2006 tomei a iniciativa de realizar o tombamento fotográfico deste cemitério. Construído próximo à Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, da Sociedade de Atiradores Ribeirão Gustavo e da antiga Escola Reunida Edmundo Kuckenbecker.
Desde os anos 90, eu o conhecia e agora através do avanço tecnológico, como a câmara digital, é possível se registrar a cultura arquitetônica dos túmulos, que foram construídos desde os primeiros enterros, no inicio do século XX, nessa comunidade.
Um dos túmulos que eu encontrei e fotografei está datado do ano de 1923. Portanto, através das imagens digitais será possível fazer um estudo mais apurado das técnicas e tendências, que os construtores de tumulo seguiam naquela época.
Eram profissionais dedicados à arte de construir os túmulos, onde realizavam inscrições em letras góticas, em língua estrangeira alemã, bem como criavam figuras em relevo, que lembrassem, o universo do mundo pós morte, onde as imagens de anjos são as mais representativas.
Nesse cemitério, o pesquisador poderá encontrar as origens dos pioneiros que colonizaram as terras de "Zimmermann", hoje conhecida por Campina e Benjamin Constant. Uma região rica, face a qualidade da terra muito própria à cultura do arroz irrigado.
Outra riqueza do local é a imagem panorâmica que ele oferece. Olhando o vale, a partir do cemitério você vê uma rica paisagem bucólica, com importantes elementos culturais e naturais, que revelam os traços da história, cuja atividade principal, a agricultura oportunizou a sobrevivência do homem, por longas décadas.
Por último, também friso que o local possibilita a investigação científica, o levantamento genealógico de dados dos imigrantes e colonizadores da cultura alemã, leto-russa, pomerana e polonesa.

sábado, junho 10, 2006

Foto: Ademir Pfiffer- Dezembro de 2004.
Lenha para Forno e Fogão
É comum encontrarmos no Vale do Itapocu, famílias com a tradição de manter na propriedade rural, um rancho próprio para depósito de lenha serrada.
Em Schroeder I, Schroeder (SC), o Sr Afonso Ristau, agricultor abastado, tem ao lado de sua imponente residência, um rancho com um amontoado de lenhas serradas e cortadas por machados bem afiados.
Quando reuni-se a família e os convidados, para uma festa, do forno e fogão à lenha são confeccionados diversos assados, paes e cucas. Depois de prontos são expostos à mesa, para que ninguém saia da casa e da mesa do Sr Ristau, sem comer.
Como já por lá passei, pude assim conferir, que comer bem é ainda à moda rural.

quinta-feira, junho 08, 2006

B A N D E I R A F O L C L Ó R I C A
Em dezembro de 2004, fui ao bairro de Schroeder I, Município de Schroeder (SC), com o filho Gustavo realizar uma visita ao casal de amigos Geruza Scheffer Pozzo e Egídio Pozzo.
Ela professora de História, da Rede Estadual de Ensino, da Escola de Educação Básica "Professora Elisa Cláudio de Aguiar", daquela comunidade. Ele, atualmente aposentado, mas um líder comunitário dedicado à causa coletiva.
O motivo da visita à casa do casal, foi a recuperação da bandeira do Grupo Folclórico, vinculado à escola citada.
A bandeira havia sido esquecida alguns anos atrás, na casa de um dos alunos dançarino do grupo. A professora Geruza, sintonizada com o descaso do abandono do projeto de danças folclóricas pela nova direção do educandário, partiu para recuperação do que havia sobrado dos trajes, como peças de roupas masculinas/femininas, estandarte e bandeira.
Numa primeira etapa, boa parte dos trajes folclóricos foram recuperados e o estandarte. Por último, após longo processo de pesquisa junto à comunidade chegou-se a localização da bandeira.
Hoje, este patrimônio que está recuperado representa a história das danças folclóricas, da cultura germânica, deste educandário, na última década dos anos 90, do século XX, em Schroeder.
Foi durante os anos 90, que o Grupo Folclórico, desta Unidade Escolar, conquistou dois prêmios estaduais, pelo Projeto Viva Cultura, Governo Paulo Afonso Vieira, que descentralizou recursos financeiros ao interior do Estado, através da abertura de editais incentivadores, para desenvolvimento de atividades culturais e produções artísticas, voltadas às diversas áreas da cultura catarinense, em todos os cantos e grotões de nosso Estado.
Foi, também por auxílio de importantes lideranças de Schroeder I, que uma conceituada empresa de Joinville oferecu dezenas de metros de diversos tecidos, para confecção do primeiro traje do Grupo Folclórico, bem como tecidos para confecção e colocação de cortinas, em cada sala de aula.
Bons tempos!Com organização e participação da comunidade, foi possível escrever uma fração da história de Schroeder I.
Hoje, graças a dedicação de Geruza e Egídio, podemos revelar alguns dos indicadores da história da educação e da cultura, em Schroeder, neste novo milênio.

Botafogo Futebol Clube - Barra do Rio Cerro
Jaraguá do Sul - SC
Banda Adler's Band – Rio da Luz
Data:22/04/06
Rei: Valdecir Tecilla
1º Cavalheiro: Elmo Probst
2º Cavalheiro: Renaldo Oldenburg
Rainha: Anair Tecilla
1ª Princesa: Rose Probst
2ª Princesa: Elzira Oldenburg
Com participação de diversas sociedades de atiradores dos municípios de Massaranduba, Guaramirim, Blumenau, o Botafogo, da Barra do Rio Cerro, Jaraguá do Sul realizou sua tradicional festa de Rei e Rainha do Tiro, que anualmente, acontece no mês de abril.
A festa revela o requinte da tradição da cultura alemã, levando a participação da comunidade, que se mantém fiel à tradição do esporte do tiro ao alvo há 56 anos.Num clima de confraternização, os convidados celebraram as majestades, que preparam para os convidados uma farta cozinha e bebidas diversas.
Por conta do músicos do Rio da Luz, os dançarinos aproveitaram o clima festivo e foram à pista de danças, curtir o repertório musical muito criativo e versátil, dessa banda musical, conhecida pelo talento, responsabilidade e respeito, que a mesma tem pelas tradiçoes do nosso povo.

quarta-feira, junho 07, 2006

Canários – pássaros de plumagem diversas com a cor do Brasil

De 31 de maio a 04 de junho de 2006, aconteceu a 27º Campeonato Regional e Exposição de Pássaros, em Jaraguá do Sul, em uma das dependências do prédio da Prefeitura, onde foram expostos 1.027 canários - 652 de cor e 375 de porte - das mais belas espécimes.
A exposição foi organizada pela Sociedade Jaraguaense de Canaricultura e Ornitologia (SJCO), com apoio da Prefeitura.
A entidade foi fundada em 1979, congregando criadores e colecionadores de pássaros, com destaque à canários.
A arte de criar pássaros é muito difundida desde os primórdios da colonização do Vale do Itapocu e possui vários adeptos.
Visitando a exposição, em 04 de junho, conheci alguns desses colecionadores, que exibiam orgulhosamente, os pássaros em gaiolas higienizadas, revelando o gosto pela arte de colecionar.

segunda-feira, junho 05, 2006

Cidadania – uma relação de direitos e deveres

Com a finalidade de suprir a ausência da educação básica (Ensino Fundamental e Ensino Médio), sábado e domingo, 03 e 04 de junho de 2006, centenas de jovens e adultos compareceram à sede do Centro de Educação e Jovens Adultos – CEJA, para realizar provas por áreas de conhecimentos e disciplinas.
Uma oportunidade para os cidadãos que na infância e juventude ausentaram-se do ensino presencial por diversos fatores de ordem sócio-econômico e cultural. Agora buscam superar a exclusão escolar com provões. Esse tipo de resgate da cidadania a “toque de caixa”, contínua em evidência, face ao modelo econômico vigente, o qual contempla o enriquecimento muitas vezes injusto de uma minoria que suga “as veias abertas” do país a favor dos seus próprios interesses. Enquanto isso, a grande massa da população brasileira vive o drama da pobreza crônica, distante do exercício da plena cidadania, com menos chance e perspectiva de vida.
Até quando a educação continuará sob tutela do Estado, cujo aparelho institucional não consegue superar as lacunas do analfabetismo?

domingo, junho 04, 2006

Baependi, navegando a tradição cultural e esportiva de Jaraguá em 100 anos

No sábado 03 de junho, a diretoria do Clube atlético Baependi e os vários departamentos esportivos levaram às ruas da cidade a mais consagrada e esperada festa do ano, a do Divino Espírito Santo.
Um desfile cultural rico, original, criativo com muita organização, revelou à cidade porque o Baependi chegou aos 100 anos, com forte vínculo comunitário e cultural, mantendo o respeito às tradições dos antepassados, que trouxeram a cultura esportiva como elemento de unidade e fraternidade.
Quem foi ao Baependi na data festiva conferiu a força do associativismo que em 100 anos deste Clube construiu uma sólida história de muitas histórias, fundamentadas nas raízes culturais que deram a Jaraguá do Sul a força do melhor lazer social, esportivo e cultural.
Os reis e rainhas, com respectivos cavalheiros e princesas apresentadas nas escadarias do Clube, aos associados e convidados, mostrou o caráter familiar, pois ali estavam representadas várias gerações de atletas, dentre crianças e adultos, amantes de uma tradição que se mantém viva, autêntica e duradoura.
Com esta festa do Divino Espírito Santo, a qual contou com a participação comunitária, mostrou que o baependianos da “gema” ao longo da história do Clube se tornaram “diamantes” lapidados pelo tempo e por uma história sem fim.


sábado, junho 03, 2006

Músicos, Instrumentos de Foles e Sopro

Com esta imagem digital, do acervo Arquivo Histórico Municipal "Eugênio Victor Schmöckel", de autoria de Shirley Elizabeth Sjoeberg Telles, em 27 de de maio, de 2006, na Sociedade "Aliança", do Rio Cerro II, ilustro a memória dos instrumentos de foles e sopro, destaque na "7ª. Tarde Cultural". Esses instrumentos revelam que não sairam de moda e continuam a encantar platéias, do jovem ao idoso, com apurado gosto musical.
O Rio Cerro II, terra de músicos e cantores, que são os difusores da cultura musical germânica, dão o melhor de si, em matéria de fazer da música uma arte, através dos melhores instrumentos musicais, muto antigo, mas de valor cultural, para aqueles cidadãos admiradores dessa arte musical.

sexta-feira, junho 02, 2006

Sociedade Esportiva e Recrativa "Aliança"
Tarde Cultural - 7ª. edição

Rio Cerro II

Os associados e convidados da Sociedade Aliança, em 27 de maio (sábado) à partir das 14 horas compareceram a esse evento, com a finalidade de prestigiar mais uma edição, da 7ª. Tarde Cutural, que visa difundir a cultura dos colonizadores pomeranos e alemães, que no final do século XIX chegaram à essa região de Jaraguá.

Todos os anos são realizadas apresentações artísticas ligadas ao teatro, música, declamação de poesia, apresentações folclóricas, dentre outras. A proposta do evento sempre tem por objetivo de resgatar a cultura dos antepassados e valorizar as raízes da cultura dos teutos-brasileiro.

Este ano, a Fundação Cultural de Jaraguá do Sul participou como órgão público, do evento,visando contribuir através de várias atrações culturais como exposição fotográfica, Jaraguá - ontem e hoje;serviço de biblioteca, para empréstimo de livros infantis e infanto-juvenil; dança contemporânea; maquaiagem artística, etc.

Um café colonial foi oferecido às crianças, com bolos, cucas, doces e pães do tempo da vovô. Tudo planejado e organizado por conta de quem faz ainda o melhor pela cultura de Jaraguá, que passa no início deste Terceiro Milênio, por um franco processo de desmantelamento, patrocinado muitas vezes pelo Poder Público. Tradições e costumes são elementos culturais que precisam ser respeitados e não manipulados.Vamos acordar!!!!



Folder Firma Weege

Um folder ilustrativo e explicativo foi editado pelo Museu "Wolfgang Weege", visando facilitar a compreensão do trabalho de Paulíco, artístico plástico, que recriou a história centenária desta firma, através da arte do mosaico. Cada foto ilustrativa do folder revela alguns elementos históricos do pioneirismo da Firma Weege, que através desta família e de todos os colaboradores, em 100 anos construíram um patrimônio social e cultural, hoje venerado e respeitado por aqueles que conhecem a história de Jaraguá do Sul, em 130 anos.