O Rio Cerro II, uma localidade ainda com caracteríticas predominantemente rurais, é considerada berço das culturas pomerana e alemã, onde acontecerá a edição da XXª Schützenfest, na sede da Sociedade Esportiva e Recretiva Aliança.
A escolha do local foi criteirosa, visto que a sede de uma entidade cultural e social deveria contemplar disponibilidade de espaço, de amplas edificações e fortes indicadores culturais.
A escolha do local foi criteirosa, visto que a sede de uma entidade cultural e social deveria contemplar disponibilidade de espaço, de amplas edificações e fortes indicadores culturais.
A Comissão Organizadora da Schützenfest, nao teve dúvida, ao definir que a Sociedade Aliança seria o local de instalação da XXª, pois esta comunidade reuni ainda uma série de elementos, que caracterizam a cultura alemã e pomerana, com traços originais.
O visitante que venha participar em outubro de 2008, do evento da Schützenfest deverá ter o cuidado, ao realizar os seus contatos com os moradores da localidade, pois é preciso conhecimento associado à ciência da antropologia, para compreendê-los.
Os moradores de Rio Cerro II, ainda conservam suas tradições, no folclore, cultura e língua estrangeira alemã (dialetos).
Para o visitante não passar por situações dificeis, no envolvimento direto com os moradores do Rio Cerro II, recorri ao historiador Toni Jochen, Professor e pesquisador, da Grande Florinópolis. Toni é um exímio estudioso da história da imigração alemã e pomerana, o qual já relizou diversos estudos geneológicos e também línguísticos relacionados a esses grupos étnicos. A partir do contato via internet, Toni sugeriu um minidicionário, para ajuda de comunicação.
Segue a seguir a uma relação de palavras, que auxiliam o visitante a compreender, os cidadãos do Rio Cerro II:
PANDA - (s.f.) - É um crupo te amigos, que se xunta bara fazer música. Norrmalmente, tem bor nome pandinha.
PAR - (s.m.) - O mesmo que botega, policho, armacem que serve pepidas e tira-gosto, como toresmo, quecho, mortadela, ofo cozido, etc.
PARACO - (s.m.) - Habitaçon pobre, humilde, sem água, sem luxa, sem borra nenhuma.
PARALHO - (s.m.) - Xogo de cartas. Muito abreciado nos pares e casas te família.
PIA - (s.f.) - No Brrasil também conhecida por lourra ou xelada. É um pepida veita a bartir do cevata, muito abreciada em pares e vestas.
PIÇAR - (v.) - Caminhar no grama, caminhar no talçada; Ex.: Non piça no minha crama, vagapundo! 2) (g.) - Piçar no domate, icual a facer cagata.
PIZICLETA - (s.f.) - Meio te transporte te dois rodas, com traçon humana. Tem bedais e coreia.
POI - (s.m.) - Touro castrado, sem saca. Sem saca, non trépa. Non trepando, engorda. Gorrdo, é matado tom mareta.
POLZA - (s.f.) - Pjeto que serve bara caregar vários coisa. Tem vários dipos: polza te mulher, polza bara lixo, polza te subermercado e polza te açons financerras (que non sei o que é).
REBUCHO - (s.m.) - Eveito ta maré, depos te bater no praia, os ondas voltam bara o mar.
TIARÉIA - (s.f.) - Distúrbia dos tripas. Muito comum para quem come panana com gachasa e toresmo com chimaron, ou bebe pia xelada com linqüiça quende. É tão ruim o tiaréia, que deixa o xente suato e amarelo. O xente diz pros mais íntimos: tô mixando pelo punda, rapaiz!
XAROBE - (s.m.) - Remédio cheralmente feito te ervas ou com mel e agrion. Muito inticado nos resvriados fortes, com muita tosse. 2) Indíviduo chato, que gosta te imbortunar, ou algo que não se goste. Ex.: A rádio ta Frida só toca música xarobe!
XOTA - (s.m.) - Técima letra to alfabeto.
XUNTO - (adj.) - Acompanhado te algo ou alguém. Facer alguma coisa com alguém. 2) - (v.) - Ato te xuntar alguma coisa. Ex.: O Fritz xuntô a carta do paralho da chon.
ZIM - (ex.) - O que diz pessoa que concorrda, aceida, deixa. Pessoa que sempre diz zim é conhecida bor concordino.
PAR - (s.m.) - O mesmo que botega, policho, armacem que serve pepidas e tira-gosto, como toresmo, quecho, mortadela, ofo cozido, etc.
PARACO - (s.m.) - Habitaçon pobre, humilde, sem água, sem luxa, sem borra nenhuma.
PARALHO - (s.m.) - Xogo de cartas. Muito abreciado nos pares e casas te família.
PIA - (s.f.) - No Brrasil também conhecida por lourra ou xelada. É um pepida veita a bartir do cevata, muito abreciada em pares e vestas.
PIÇAR - (v.) - Caminhar no grama, caminhar no talçada; Ex.: Non piça no minha crama, vagapundo! 2) (g.) - Piçar no domate, icual a facer cagata.
PIZICLETA - (s.f.) - Meio te transporte te dois rodas, com traçon humana. Tem bedais e coreia.
POI - (s.m.) - Touro castrado, sem saca. Sem saca, non trépa. Non trepando, engorda. Gorrdo, é matado tom mareta.
POLZA - (s.f.) - Pjeto que serve bara caregar vários coisa. Tem vários dipos: polza te mulher, polza bara lixo, polza te subermercado e polza te açons financerras (que non sei o que é).
REBUCHO - (s.m.) - Eveito ta maré, depos te bater no praia, os ondas voltam bara o mar.
TIARÉIA - (s.f.) - Distúrbia dos tripas. Muito comum para quem come panana com gachasa e toresmo com chimaron, ou bebe pia xelada com linqüiça quende. É tão ruim o tiaréia, que deixa o xente suato e amarelo. O xente diz pros mais íntimos: tô mixando pelo punda, rapaiz!
XAROBE - (s.m.) - Remédio cheralmente feito te ervas ou com mel e agrion. Muito inticado nos resvriados fortes, com muita tosse. 2) Indíviduo chato, que gosta te imbortunar, ou algo que não se goste. Ex.: A rádio ta Frida só toca música xarobe!
XOTA - (s.m.) - Técima letra to alfabeto.
XUNTO - (adj.) - Acompanhado te algo ou alguém. Facer alguma coisa com alguém. 2) - (v.) - Ato te xuntar alguma coisa. Ex.: O Fritz xuntô a carta do paralho da chon.
ZIM - (ex.) - O que diz pessoa que concorrda, aceida, deixa. Pessoa que sempre diz zim é conhecida bor concordino.
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