ELEICÕES: público não prestigiou as apurações no Ginásio do SESI
A população do Vale do Itapocu, especialmente Jaraguá do Sul se comportou timidamente, não comparecendo ao Ginásio do SESI, no bairro Vila Nova, em 1º de outubro, a partir das 17 horas, para acompanhar os resultados deste pleito.
Diante desta perspectiva, o resultado eleitoral foi desastroso, pois nenhum candidato conseguiu o número de votos necessários para representar a região na Assembléia Legislativa de Estado.
A revolta estampada no rosto do povo é o indicador mais preciso, para avaliar porque o povo preferiu se manter distantes dos candidatos pretendentes a uma vaga no Legislativo catarinense. A mídia muito contribuiu revelando o universo da corrupção existente no meio político partidário.
A falta de sensibilidade e tato de muitos candidatos com povo levou a população a votar em candidatos de outras regiões, mas com credibilidade, o suficiente para arrancar votos dos menos esclarecidos.
A Campanha “Não se Anule. Vote para Fazer a Diferença”, foi extremamente eletizada, pois, não chegou às escolas públicas de Jaraguá. Confeccionada em material sofisticado não apresentou resultados notáveis, pois o maior aliado é o educador e a esse não chegou o material.
Nenhum candidato à Deputado Estadual assumiu compromissos com os professores, principalmente, da Rede Pública, os quais são excelentes formadores de opinião.
Ignorado, o principal articulador político e não politiqueiro, o resultado foi desastroso.
A educação continua sendo um componente para grandes mudanças. O professor é o elemento mediador e facilitador do saber, portanto deveria ser o agente incluso neste processo, para conscientização da população votar com dignidade à favor dos nossos candidatos do Vale do Itapocu.
Ignorado o agente transformador, o professor, o acidente de percurso foi inevitável. Esperamos que todos os candidatos tenham aprendido a lição, é preciso conhecer melhor o povo nas suas necessidades, pois quem não conhece esse povo não poderia se habilitar para cuidar do destino desses.
No segundo turno, o qual vai definir quem deverá será o futuro Governador de Santa Catarina, deverá estar atento ao educador. Do contrário podemos virar as costas para os candidatos que não nos respeitam, não nos ouvem. Queremos diálogo, atenção às nossas necessidades, pois as nossas necessidades são a mesma do povo, ou seja, uma Escola Pública, de qualidade, onde o aluno seja tratado como cidadão.
Hoje, o empilhamento de alunos em sala de aula é uma realidade. A educação inclusiva digital é sinônimo de atraso. A Educação de Jovens e Adultos é sucateada e mantida pelo trabalho competente de diretores e professores, que sensibilizam o aluno da necessidade de ele contribuir financeiramente, para que o CEJA funcione com o mínimo de recursos.
Queremos compromissos, não precisamos de “falsos tapinhas” nas costas, de políticos e lideranças que apenas querem levar vantagem, segundo a “Lei de Gerson”.
Acabou a brincadeira, o povo da Vale do Itapocu quer sua dignidade respeitada. Você candidato ao Governo de Estado, ouça a voz do povo, incluindo os educadores, pois estes são fortes parceiros para melhorar a imagem do Governo perante à sociedade. Não queremos obras públicas faraônicas, queremos uma escola que de atenção a sua clientela, por meios pedagógicos eficazes e salários decentes, para quem transforma o educando em cidadão politizado, em decorrência o mundo será melhor.
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