Sentada na varanda da sua residência, na Rua Antonia Zastrow, em Guaramirim (SC), Dona Maria de Jesus Costa, narra como testemunha ocular, fragmentos da Ferrovia Malha Sul, de Mafra (SC) a São Francisco do Sul (SC). Porém, a cidade Guaramirim foi a terra que escolheu para viver a terceira idade com a família. Na Turma 8, no lado de Jaraguá do Sul (SC), conheceu também o drama das enchentes que chegou em volume alto, na casa dos turmeiros (próximo a Ponte Velha) pelo leito do Rio Itapocuzinho e represadas pelas águas do Rio Itapocu.
Maria de Jesus Costa, memórias da ferrovia pelo olhar de uma mulher de luta. Casada com André Firmo da Costa, ela relata pedaços de histórias da época da ferrovia, principal artéria de progresso do Vale do Itapocu.
São histórias prórpria de uma moradora ribeirinha do Itapocu e da ferrovia, que corta as divisas de Jaraguá do Sul (SC) e Guaramirim (SC), quando nas cheias de 1983/84 aprendeu duras lições dessas enchentes, a qual durante uma semana desolou a população do Vale Itapocu.
A região de divisa citadas (Linha 8 dos ferroviários), transformava-se, e ainda hoje, em um mar de água doce. A noite assustava muito mais, pois por todos lados, antigamente, escutava-se o mugir do gado e o pedido de socorro dos colonos apovarados.
Ademir Pfiffer _ Historiador