Publicado em 19 de abr de 2017
O progresso de Santa Catarina e do Paraná sobre as rodas de ferro.
As imagens do comboio ferroviário clama para a inteligência dos vereadores e prefeitos de Jaraguá do Sul (SC), que estão longe de abrir um diálogo com a participação dos formadores de opiniões e conhecedor da causa da mobilidade urbana, visando discutir com a comunidade, a mobilidade ferroviária e sua importância história e cultural, para o município, para gerar desenvolvimento sustentável.
No inicio do século XX, a ferrovia chegou e colocou o distrito de Jaraguá na rota do progresso.
Passado um século de existência do ramal ferroviário, o distrito evoluiu e se transformou em município.
Em um século, a população resolveu construir a margem da ferrovia um conjunto de edificações de diversas tipologias e uso.
Assim, atualmente, parte desta população remanescente e invasora, sem conhecimento da história do progresso da cidade se recente , pois ventila pensamentos de que a mesma é um empecilho para a cidade.
Por que não temos uma classe política pensante capaz de discutir, através de mesa redonda, conferência, seminário, outros meios de participação democrática, as múltiplas saídas sobre a ferrovia como Patrimônio Histórico e Cultural? Ou seja, pensar nela como parte da vida dos cidadãos e da mobilidade da cidade?
Onde estão as universidades privadas e seu dirigentes, mestres e doutores, que fomentam o ensino e pesquisa, mas não discutem soluções inteligentes para defesa da arquitetura do ferro e do panorama da mobilidade ferroviária, buscando soluções com a participação da comunidade pensante, para Jaraguá do Sul ter solução coletiva visando superar este desafio?
Ademir Pfiffer - Historiador
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