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quinta-feira, novembro 02, 2017

Oficina de Capacitação em Patrimônio Material e Imaterial

Evento: Oficina de Capacitação em  Patrimônio Material e Imaterial
Data: 01/11/2017
Local: Amvali _ Vila Nova _ Rua Artur Gumz
Palestrante: Rodrigo Rosa _ Historiador _ Fundação Catarinense de Cultura_ Fcc

Introdução

A capacitação focou a cultura material e imaterial, que são elementos simbólicos, que permeiam o mosaico étnico e da identidade catarinense, na perspectiva multicultural. Destaque, no horário matutino, o patrimônio edificado, pois é a questão mais sofrível pela ausência da educação patrimonial e alvo de judicializacão.

Apresentação do profissional e da Fcc


1 Apresentação de Rodrigo, seguido do histórico da Fcc, histórico, missão, compromisso, organograma, diretoria de preservação do património cultural, objetivos, espaços culturais, outros espaços culturais.
2 Contextualização histórica fundamentada na reflexão, sobretudo, a ausência de leis municipais de incentivos, de defesa do patrimônio material e imaterial.
Na contextualização apresentou-se um panorama da quantificação dos patrimônios tombados, destacando-se as edificações religiosas da Igreja Católica.
Para particularizar as reflexões, citou-se exemplos dos desmandos do poder público, para fugir da responsabilidade da salvaguarda dos bens.
3 O eixo temático do Tombamento do Patrimônio foi apresentado os tópicos para elaboração do documento que fundamenta a razão da solicitação para o órgão competente.
4 O assunto em pauta abordou as publicações de periódicos, Património Funerário, Património Culinário e Patrimônio Industrial catarinense.

Vespertino

5 Patrimônio Imaterial

Decreto 2.504/2004. O mestre Rodrigo Rosa explanou os fundamentos históricos e antropológicos sobre a cultura imaterial ou intangível.
Para o registro do bem imaterial considera-se os saberes e fazeres, ligado as técnicas que foram transmitida de geração em geração.
Segundo Rodrigo Rosa as pessoas são dadas como patrimônio imaterial no tocante, quando exercer funções ligadas a ofícios e mestres.
Após contextualizações e reflexões cada participante do grupo recebeu uma ficha de inventário de Patrimônio Imaterial de Santa Catarina, para respondê-la com referência a comunidade que está vinculada.
Ao final de preenchê-la através da orientação metodológica do facilitador do curso, cada cursista entregou-a para o palestrante da oficina.
A minha ficha foquei o Patrimônio do Schützenverein, prática centenária na Associação Cultural e Recreativa Rio da Luz _ Salão Barg.

Considerações finais:

O evento articulado através da Associação dos Municípios do Vale Itapocu foi de vital importância, pois oportunizou a compreensão do mapeamento, tombamento do patrimônio edificado e os inúmeros elementos que reforçam a necessidade da pesquisa de campo, para o registro imaterial do
Mestre das Artes e Ofícios, saberes bem como das diversas manifestações culturais, que existem nos quatros canto do território catarinense.
Além disso, inclui-se no arcabouço cultura e imaterial, a memória sensorial ligada aos sons, aroma e sabor.

Ademir Pfiffer - Historiador


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