Estatística

sexta-feira, março 29, 2013

79 Anos de Emancipação política de Jaraguá - 02



79 Anos de Emancipação política de Jaraguá  do Sul [SC] - 02. Homenagem a Banda Lyra da Aurora, Rio Cerro II, que foi fundada em 1.958 e atualmente extinta. Pronunciamento da Vereadora Natália Lucia Petri.
Ademir Pfiffer - Historiador

79 Anos de Emancipação política de Jaraguá - 01


79 Anos de Emancipação política de Jaraguá  do Sul [SC] - 01. Homenagem a Banda Lyra da Aurora, Rio Cerro II, que foi fundada em 1.958 e atualmente extinta.
Ademir Pfiffer - Historiador

Lauro Sievert - entrevista para televisão

Imagem: Ademir Pfiffer
Por ocasião dos festejos dos 79 anos de emancipação política de Jaraguá do Sul [SC], depois de ser homenageado, na Sessão da Câmara/ Fundação Cultural, no Museu Histórico "Emílio da Silva", em 26 de março, o Senhor Lauro Sievert foi abordado pelo repórter Paulo Meller da Rede Record de televisão.
A entrevista é fruto do prestígio profissional do entrevistado, pois além disso tem vinculo efetivo e direto com a história da música desta cidade.
O Museu Histórico "Emílio da Silva" tem a missão de registrar o legado cultural dos jaraguasulenses, que somam para construção da identidade positiva da cidade, que sofre com o viés da era da globalização e a banalização de valores do patrimônio material e imaterial.

Banda Lyra da Aurora - Família Grützmacher

Imagem: Ademir Pfiffer
No espaço cultural Amadeus Mahfud, a família da Professora Magali Grützmacher se reuniu para um registro fotográfico, no dia que os  órgãos públicos, Câmara e Fundação Cultural/MHES homenagearam a primeira geração do movimento musical Banda Lyra da Aurora, de 1.958, por ocasião dos festejos dos 79 anos de emancipação política de Jaraguá do Sul [SC].
Portanto, a família Grützmacher selou passaporte, na história da música germânica e folclórica, desta cidade, quando foi homenageada na data festiva de 26 de março de 2013.
Com este evento, o Museu Histórico "Emílio da Silva" [MHES] revelou o compromisso com a difusão do patrimônio imaterial do passado e com a história de vida da nossa gente ligada à música.

MHES e as famílias Krüger e Schroeder

Imagem: Ademir Pfiffer
O aniversário da emancipação política de Jaraguá do Sul [SC] foi em 26 de março [noturno], com evento no Museu Histórico Municipal "Emílio da Silva" - Espaço "Amadeus Mahfud", onde aconteceu em parceria  com os órgãos públicos, Fundação Cultural e Câmara Municipal, a solenidade que marcou os 79 anos da criação do Município de Jaraguá .
Na ocasião, as famílias Schroeder e Krüger, bem como outras foram homenageadas por terem participado do movimento cultural e musical, da Banda Lyra da Aurora [1958], de Rio Cerro II.
Foi esse movimento musical e folclórico, que levou a marca de Jaraguá do Sul [cultura germânica], via interferência e facilitação do Senhor Geova Amarantes, para as principais capitais brasileiras.
Com esse movimento musical jaraguasulense, a cidade ganhou fama e visibilidade da sua identidade cultural, pois a banda teuto Rio Cerrense revelava que, o município mantinha através dos remanescentes da colonização, a história  dos seus antepassados, com dinamismo, unidade e voluntariado.
Hoje, a cidade colhe frutos dessa geração de músicos, pois temos chancela dos empresários para bancar o FEMUSC, expressão de uma história musical.
Considerando os indicadores acima narrados, é importante destacar o movimento iniciado em 1908, com a Banda Stark Lunge e continuada por outras tantas bandas musicais, ao longo do século XX.
Portanto, o contexto histórico cultural de Jaraguá do Sul , do século XX foi marcado pela música, inicialmente folclórica e germânica, sendo atualmente, um vasto repertório de diversidade, que constrói a imagem positiva da cidade.
Nesta perspectiva de análise, o MHES tem a missão de refletir o presente, assim revelando pistas para construir o futuro, com base nos valores dos nossos antepassados.
Por isso, o MHES buscou parceria com as entidades já elencadas, para homenagear, a Banda Lyra da Aurora,que fez e difundiu a imagem sadia desta cidade, com os valores da música germânica, erudita e folclórica.

domingo, março 24, 2013

Rua Henrique Kuchenbecker

 A placa acima revela que duas entidades do lazer social e cultural, se uniram para se fundirem em uma só, com a finalidade de aglutinar forças, para atravessar anos defendo o patrimônio cultural de Massaranduba [SC], o qual é marcado pela tradição germânica [bolão e tiro ao alvo].

 A placa é o indicativo de memória de um cidadão teuto brasileiro, que residiu naquela comunidade e cuja família pleitiou seu nome para  patronese do logradouro público.
A Rua Henrique Kuchenbecker é de chão batido, que sofre seguidamente com os aguaceiros na estação de chuvas. Todavia, ela tem uma história de rota de movimento dos colonos [teutos, italianos, poloneses], que a usam para circular a economia rural e comercial, com destino aos grandes centros consumidores.

Sede da Capela Católica na Era Francisco, Papa argentino, que foi eleito recentemente pelo conclave de arcebispos do mundo cristão.
A simplicidade arquitetônica [pré-moldado] da capela revela as mundanças da Igreja Católica, neste terceiro milênio se faz necessário, para adequar-se a era da globalização e das redes sociais.


Rua 13 em 2013

 A cidade de Massaraduba [SC], o Bairro Patrimônio tem a tradição da cultura do arroz irrigado, a sede da Capela Católica, a Unidade da Escola Municipal Nicolau Janssen e a Sociedade Onze União.
 
 O Bairro tem sua principal artéria asfaltada pelo então Prefeito Davio Leu, que à época mantinha importantes ligações políticas com aquela comunidade rural, em fase de transição de uma sociedade rural para uma bairro residencial e permeado por algmas iniciativas comerciais e de micro-empresas.
Pela Rua Patrimônio, o cidadão que visita a tal comunidade tem acesso à Sociedade Onze União de bolão e de tiro ao alvo, bem como à sede da Capela Católica.

Festa das familias Sckerke e Schröder

Imagem: Ademir Pfiffer
A Banda Melodia Show, de Vila Itoupava, Município de Blumenau [SC], que representa a cultura teuto germânica abrilhantou a festa dos senhores Heinrich Schröder e Oswaldo Sckerke, moradores do Bairro Patrimônio, na cidade de Massaranduba [SC].
A banda musical cumpriu o roteiro da ritualística folclórica e a musicalização, com destaque ao variado repertório, que enfatizou, principalmente, a boa música germânica.

Onze União: famílias, Sckerke e Schöder

Imagem: Ademir Pfiffer
No domingo 24 de março, a Sociedade Onze União do Bairro Patrimônio organizou a festa honorária de homenagem aos Senhores Heinrich Schröder e Oswaldo Sckerke.
A finalidade do evento foi reunir os sócios e as duas famílias dos homenageados, visto que os mesmos durante longos anos prestaram trabalho voluntariado à favor da entidade associativista de lazer social e cultural.
Oswaldo Sckerke nasceu em Braço do Sul, Município de Blumenau [SC], em 21 de maio de 1.932. Em 06 de dezembro de 1.952 casou-se Gherda Klabunde Skerke, com a qual nasceram os filhos, Altino [in memorian], Dolores, Doraci, Olivia e Carlos Alberto.
Constituido o matrimônio veio residir com a esposa no Patrimônio, Município de Massaranduba, cidade que o acolheu e durante a sua vida foi lavrador [fabricante de melado] e músico  do instrumento do bandoneon, bem como associativista ligado ao tiro rei e bolonista, tradição ainda hoje e símbolo da identidade teuto massarandubense.
Heinrich Schröder nasceu em 26 de novembro de 1936, no Distrito de Vila Itoupava, Município de Blumenau. Casado com Soni Schumann Schröder [in memorian], o matrimônio gerou o nascimento do casal de filhos, Roberto e Ursula.
Seu Schröder passou a vida na roça e reservou parte dela para organizar e participar do associativismo esportivo, que congregou duas sociedades [Onze e União], para se fundirem e unirem, visando construir uma nova sede, para difusão do lazer dos moradores do Patrimônio.
Na Sociedade  União foi dedicado esportista do tiro ao alvo e comandante de marcha, ritualística de busca de majestades, cujos desfiles organizava com disciplina e entendedor da tradição da cultura teuto germânica.
Portanto, ao Senhor Atilano Manke, atual presidente da Sociedade Onze União, os cumprimentos pela importante festa que organizou em homenagem a estes dois anciões, que prestaram relevante trabalho em prol da cultura da cidade de Massaranduba.

Ademir Pfiffer - Historiador

sábado, março 23, 2013

Professor João Januário Ayroso

Em 1935, o Professor João Januário Ayroso é efetivado no cargo através de decreto do Interventor Federal, pois trabalhava já 15 anos de exercício no cargo e nenhuma falta ou nota que o desabonasse.
Ayroso era descendente de uma família de espanhóis e que morando na região antiga da Barra do Rio Cerro, entre italianos e alemães, nos anos 20 veio a se destacar naquela comunidade, como educador, após a aposentadoria do Professor Abramo Pradi.
É desse cidadão, que nasceu em meio a essa família, Cecilia Ayroso [1], que se tornou Prefeita de Jaraguá do Sul, a primeira mulher que conquistou nas urnas, o acesso à chefia do Executivo, desta cidade.
Posterior a morte do professor Ayroso, a principal via de acesso ao Bairro Jaraguá Esquerdo, recebeu o seu nome, assim prestando reconhecida homenagem a esse educador, que formou diversas gerações jaraguasulenses, para alcance da plena cidadania.

[1] Foi  professora e psicóloga, como cidadã execerceu as funções de  Diretora do antigo Grupo Escolar Municipal "Albano Kanzler" e Secretaria de Governo da gestão do Prefeito Ivo Konell, o qual é seu esposo.

sexta-feira, março 22, 2013

Memórias dos Jogos Abertos de Santa Catarina

Gigante! -
Tem gente que não dá a mínima para os Jogos Abertos de Santa Catarina e seus heróis quase anônimos. Eu dou. Uma pena pouca gente se interessar por contar essas histórias. Se não fossem os trabalhos do professor Caglione e do historiador Ademir Pfiffer, muito já teria se perdido no tempo. Poucos fora do esporte sabem das seis conquistas de Miriely dos Santos, tanto no salto com vara, quanto nos 100 metros com barreiras. Faltam palavras para descrever sua grandeza!

Por essa não esperava que o colunista e jornalista Henrique Porto, no Jornal do Correio do Povo, em 09 de dezembro 2012 destacasse eu e José Augusto Caglioni, como agentes da difusão da história dos Jogos Abertos de Santa Catarina.
Portanto, ficou para os anéis da História Regional , o registro e o reconheimento público de que é possivel em tempo de internet articular via as redes sociais, a história da nossa gente esportiva, dedicada às diversas modalidades esportivas do JASC, que nasceu em Brusque e já atravessou o Estado de Norte a Sul, de Leste ao Oeste.

Memória do Legislativo e do Judiciário no MHES

Os poderes Judiciário e Legislativo ocuparam o prédio entre os anos de 1941 e 1997. Documentos, fotografias e registros da Câmara de Vereadores também estarão em exposição no local. “Isso ajuda a visualizar as sete décadas de trabalho do Legislativo”, disse o diretor do museu, Ademir Pfiffer. Para o dia 26 de março, está programada uma sessão solene com os atuais vereadores, que devem participar vestidos com trajes da época.
A sala Educação, no primeiro piso, foi reorganizada com capricho. Lá está o piano fabricado em 1917, na França, e que foi cedido pelo governo estadual à Escola Abdon Batista. Pfiffer explica que o instrumento musical foi inserido na escola para melhorar a qualidade do ensino. “Foi também uma afirmação do movimento republicano e representou o nacionalismo”, contou.
Fonte:http://www.ocponline.com.br/materia/editoriais/cultura/9313-museu-emilio-da-silva-passa-por-repaginacao.html#.UUz9CzecCSk

O desafio de tornar o Museu Histórico Municipal "Emílio da Silva", um atrativo de pesquisa e extensão universitária, para estudantes do Curso de Direito de nossa cidade, na sala temática Amadeus Mahfud.
Parte da entrevista concedida ao Jornal O Correio do Povo e publicada em 05 de março, reforça a missão da instituição como promotora da história  da cidade, com indicadores do passado,  conectado com o presente, visando reflexões e dar  pistas do futuro de sua gente.
Portanto, o MHES como instituição de pesquisa tem chancela do Governo do Município, para ampliar sua linha de atuação à serviço do cidadão, na busca da construção da identidade da urbe.

José Augusto Caglioni - Baependi

Conforme pesquisa do historiador Ademir Pfiffer, no livro “Baependi: 100 anos de muitas histórias”, “no início o lazer era restrito a festas de igreja, prática de tiro nos clubes, jogos de futebol, tomar banho nos rios e riachos e caçadas na Mata Atlântica”. Com a fundação do Sport Club Germânia em 1931, o professor Adolf Hermann Schultze introduziu as modalidades esportivas e artísticas: ginástica, punhobol, voleibol, atletismo, teatro, música e dança. Por força de Lei Federal, em 1939 o Germânia foi extinto. Um grupo de jovens desportistas se reuniu no dia 15 de novembro de 1939 e fundou o Esporte Clube Brasil. Eram eles: Edmundo Emmendörfer, Edwin Grossklags, Guilherme Emmendörfer, Walter Hertel Júnior, Erich Sprung, Arthur Emmendörfer, Helmuth Sprung, Lothar Doubrawa, Heinz Mahnke e Gerhard Arthur Marquardt. Foi aclamado presidente Edmundo Emmendörfer. Criativos e visionários herdaram do Germânia a disciplina e o gosto pela arte e pelo trabalho em equipe. “Einigkeif unsere Stärk” (A união faz a força), com a Sociedade Atiradores Jaraguá estabeleceram parceria, e desta tríplice aliança nasceu um dos maiores clubes social e esportivo do Sul do Brasil: o Clube Atlético Baependi.
Fonte: http://www.ocponline.com.br/materia/colunistas/jose-augusto-caglioni/7653-historia-do-esporte-esporte-clube-brasil-.html#.UUz5oDecCSk

O colunista e Professor José Augusto Caglioni [Jornal Ocorreio do Povo] destacou em 2012, uma das minhas pesquisas, destacando o centenário Clube Atlético Baependi.
A entidade é fruto da fusão e incorporação, que rendeu uma história em livro, com centenas de personagens, muitos deles entrevistados, que marcaram a história do lazer social e cultura, pelo viés do associativismo.

Avenida Marechal Deodoro - Jaraguá do Sul [SC]

“Ali se reúne toda a diversidade étnica da cidade. Todos os rostos que temos no município passam pelo Calçadão da Marechal e isso representa a grandeza do patrimônio de Jaraguá do Sul”, avalia o historiador Ademir Pfiffer. Por concentrar o Centro Histórico, um museu, o centenário trilho do trem e, ao mesmo tempo, o centro comercial, o Calçadão se tornou um ponto de sociabilidade e de referência.
Fonte:  http://www.ocponline.com.br - 2013

domingo, março 10, 2013

Dia Municipal do Bandoneon - 2013

Imagens: Ademir Pfiffer
Sábado, 09 de março, no Bar do Ferrazza, o ponto de sociabilidade mais significativo da Marechal Deodoro, às 11 horas da manhã reuniram-se os músicos para celebrar o Dia Municipal do Bandoneon, cuja Lei nº 5.388, de 29 de outubro, de 2009 foi assinada pela Prefeita Cecília Konell, que chancelou à Câmara de Vereadores, aprovar o projeto de autoria do Senhor Jaime Negherbon, Vereador à época e atual Vice-Prefeito.
Portanto, o bandoneon um instrumento musical continua sendo o símbolo da identidade desta cidade, desde os primórdios tempo do final do século XIX, quando a colonização germânica [pomerana e alemã] se intensificou no Vale do Rio da Luz, atual patrimônio da paisagem cultural brasileira.
No próximo ano, o evento será integrado oficialmente, no calendário da Fundação Cultural de Jaraguá do Sul, que fará um show, no logradouro da Praça Angelo Piazera, em frente ao Museu Histórico "Emílio da Silva".
Aos músicos que compareceram, Reiner Modro, Anderson Töwe, Opa do Bandoneon e Sérgio Ulrich, os agradecimentos especiais, bem como ao Senhor Sérgio Ferrazza, o  incentivador da cultura remanescente do instrumento do bandoneon.
Ademir Pfiffer - Historiador